quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Há anos aposentadorias milionárias emperram as reformas no Brasil

Flávio Azevedo
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes.
O discurso de posse do presidente Bolsonaro está sendo criticado. Não precisa ser muito sabido para entender que ele se dirigiu a sua militância e seu eleitorado. Quem esperava um gesto aos contrários, por favor, esquece! Esse não é o perfil dele. Penso que Bolsonaro não é um grande orador e por isso prefere posar de animador de auditório. Todavia, o cara sabe montar um time. Nessa quarta-feira (02/01), quando os ministros foram empossados, isso ficou evidente, sobretudo diante do discurso porreta do ministro Paulo Guedes, o cara da economia.

A alta na Bolsa de Valores mostrou que o mercado está pouco preocupado com o desempenho linguístico de Bolsonaro. O que realmente está importando são as reformas que serão capitaneadas por Paulo Guedes, que no seu discurso de posse entre outras coisas atacou frontalmente as pensões e aposentadorias da turminha do poder Judiciário e Legislativo. Por lá tem gente aposentado que recebe mais de R$ 70 mil mensais.

Acrescento que essas aves de rapina engordam as nossas custas e pra manter essa sacanagem bancam os discursos, por exemplo, contra a reforma da previdência e as mudanças pretendidas. Dizem estar preocupados com os trabalhadores. Coisa nenhuma! O que querem mesmo é não perder as gordas aposentadorias. Paulo Guedes provou que vivemos numa espécie de Índia. Aqui nós também temos castas. E nós que trabalhamos e pagamos impostos é que somos os párias (a casta mais inferior).

Aos que não sabem, nós trabalhamos 156 dos 365 dias do ano, somente para pagar impostos. A maior parte, porém, dessa arrecadação não é destinada a Saúde, Educação, Segurança e Desenvolvimento, mas aos salários de aposentados e pensionistas. Essa gente suga os recursos e na maior cara de pau se mudam para Portugal, porque está perigoso viver num Brasil. Dizem que o país está inseguro e sem Saúde. Esses cretinos esquecem que o dinheiro que falta aqui sustenta suas polpudas aposentadorias. Que patifes!

Mas vamos em frente e torcendo pelas reformas que serão muito bem vindas, sobretudo se conseguirem emplacar medidas que acabem com a deformidade das aposentadorias especiais desses lobos vorazes!

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