Flávio Azevedo
A área do antigo lixão em Mato Frio, em Rio Bonito. |
Atualmente, além de ser coordenador da Agenda 21 de Rio Bonito, eu tenho o privilégio de ser integrante do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Codema) de Rio Bonito. Ao saber da minha condição de integrante do Codema, um amigo me telefona para denunciar o descarte de entulho, resto de poda de árvores e resto de obra acontecendo de forma irregular e com severos prejuízos ao Meio Ambiente em nossa cidade. Aliás, há anos eu venho tratando desse tema minhas mídias.
Segundo a minha fonte, em Boqueirão foi criado um espaço clandestino para o descarte de resto de obra e entulho. Ele também comenta que empresários da área de construção civil, sem saber o que fazer com entulho e resto de obras produzidos em seus empreendimentos, estão comprando terrenos acidentados para jogar o descarte nesses espaços, o que gera prejuízo aos empreendedores, encarece o produto final e impacta negativamente o Meio Ambiente.
Outra novidade que ouço da minha fonte é que a Prefeitura de Rio Bonito recebeu um ultimato de algum órgão fiscalizador sobre o uso da área do antigo lixão, localizado em Mato Frito, na antiga RJ – 55, estrada que liga Rio Vermelho a Nova Cidade. A determinação é de que está terminantemente proibido o descarte de lixo no local, inclusive, a malandragem de queimar o que é depositado lá, como já denunciei em reportagens anteriores (foto).
Desde a administração passada, através das minhas mídias, eu sugiro que a Prefeitura celebre convênio com alguma empresa especializada em beneficiamento desse tipo de material (entulho, resto de obra e poda de árvore). Mas quem governa, na gestão anterior e atual, faz ouvidos moucos e diz não ser possível. Lorota! Todos nós sabemos de várias coisas na administração pública que não são possíveis, mas os caras movem céus e terra para tornar possível (quando existe interesse).
Um exemplo clássico de coisas impossíveis que se tornam possíveis é a participação do prefeito José Luiz Antunes (PP) nas eleições municipais, em 2016. Era impossível a participação dele naquele pleito. Contas rejeitadas pelo TCE e Câmara Municipal, indeferimento da candidatura na Comarca local, mas foram feitos todos os esforços para reverter o quadro e cara acabou participando da corrida eleitoral. Por que não vemos igual interesse na hora de equacionar os problemas da cidade?
Na condição de integrante do Codema, eu sinceramente espero que os próximos dois anos sejam de mais ação e realizações que de desculpas, choramingos e conversa fiada, como aconteceu no primeiro biênio. Está mais do que provado que quando existe interesse qualquer coisa na administração pública se torna possível, então vamos que vamos homem!
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