terça-feira, 5 de maio de 2020

Serra do Sambê em Rio Bonito está entre os melhores roteiros turísticos do RJ

Flávio Azevedo
Percorrendo as trilhas de Rio Bonito, precisamente da Serra do Sambê, numa caminhada que começou no Centro da cidade, passou por Cachoeira dos Bagres, atravessou a Trilha do Sabonete, chegou a Braçanã e rumou para a Serra do Sambê, num trecho lindo acima da rampa de voo livre. Vamos em frente! #flavioazevedo

Em Rio Bonito uma galeria de valão desaba e arrasta um gari

Flávio Azevedo
A área já estava há algum tempo interditada pela Defesa Civil e aguarda Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos
Mais um exemplo de que a Prefeitura Municipal de Rio Bonito não está cumprindo com suas obrigações (aliás, isso não é de hoje). Informação de agora que recebo dos nossos correspondentes que moram no bairro, Praça Cruzeiro; é de que a estrutura da galeria que cobre o valão, ao lado do bar de Dodô, caiu e engoliu um gari que trabalhava no local.

Os moradores dizem que a Defesa Civil já havia sido informada, o local estava isolado, mas providencia alguma foi tomada todo esse tempo pela Prefeitura. A viatura do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamada para socorrer o trabalhador que foi levado para o Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), onde foi examinado e liberado. Só sofreu escoriações..

Aqui eu deixo uma rápida consideração: hoje, a vítima da falta de manutenção foi um gari, mas quantas vezes eu passei nesse local e vi dezenas de pessoas sentadas, ai mesmo nesse ponto, naquele tradicional happy hour, tomando uma cerveja, pondo o papo em dia, fazendo pagode, churrasco... Já pensou se a estrutura desaba numa hora dessas?

Eu insisto: a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Smosp) tem outras atribuições além de varrer rua, pintar poste e meio fio, coletar o lixo etc. É preciso verificar as estruturas e providenciar a manutenção dos bens públicos. Vamos em frente! #flavioazevedo

A Serra do Sambê de Rio Bonito e seus mananciais

Flávio Azevedo
Descobrimos mais uma delícia de cachoeira na Serra do Sambê. Nosso município de Rio Bonito/RJ é um lugar simplesmente maravilhoso! Essa é acima da rampa de voo livre. Vamos em frente! #flaviozevedo

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Meu adeus ao "xará" Flávio Migliaccio

Flávio Azevedo
Participação do ator Flávio Migliaccio no Programa Flávio Azevedo, em agosto de 2017.
Depressivos tem sensibilidade... Enxergam a vida por lentes bem mais diferentes das que a maior parte de nós usa para enxergar o mundo. A definição de existência dessas pessoas é diferente da nossa. Eles têm a sensibilidade aguçada. Isso não quer dizer que sejam anjos ou demônios... Eles apenas têm a sensibilidade que a maioria de nós não tem. Agora a cereja do bolo: a forma como nós percebemos a sensibilidade dessas pessoas define o desfecho da vida delas.

É nítido, sobretudo agora, que Flávio Migliaccio – encontrado morto, hoje, na sua casa – não queria aplausos. É nítido, sobretudo agora, que Flávio Migliaccio não queria ser famoso. É nítido que isso o incomodava. Eu sempre entendi que o “xará”, como eu o chamava, não queria ser aplaudido. Ele queria ser ouvido e detestava saber que quando o ouviam isso só acontecia porque ele era da TV, porque ele era “global”.

Flávio Migliaccio queria ser uma pessoa comum, passar despercebida e nem sempre isso era possível. Um dia, tomando café na Padaria Guimeshe, ele me disse: "gosto de você porque você não me trata como aquele cara da TV e sim como um morador da serra que tem preocupações locais... Como o cidadão comum".

Comentei com ele que muita gente o rotulava como metido e antipático, mas eu sempre vi nele um sujeito tímido, às vezes, recluso. Eu me lembro de ter dito a ele que um sujeito antipático não franquearia o campo de futebol da sua propriedade para a garotada da Serra do Sambê jogar bola (eu cheguei brincar lá algumas vezes). 
Por essa razão eu sempre achei que Flávio Migliaccio era um sujeito tímido e que não sabia lidar com o assédio dos fãs, que por vezes são sim muito chatos, as vezes, inconvenientes.

Entre um gole de café e uma mordida no pão, Flávio Migliaccio me olhou de soslaio e respondeu com aquele olhar no infinito que lhe era tão peculiar: "você é um cara que sabe das coisas!". 

Eu nunca fiz muita festa e/ou homenagem para o Flávio Migliaccio, por perceber que ele não ficava a vontade com esse tipo de manifestação. Por essa razão tenho poucas fotos com ele (duas ou três). Sempre entendi que ele não queria ser reconhecido como “Xerife” ou “Seu Chalita”, mas ele gostaria muito de ser ouvido como cidadão. Em Rio Bonito, o “xará” frequentou reuniões de vários conselhos municipais e também a Agenda 21 (as gravações o impediam de ser mais presente). Nesses encontros eu vi ele dando ideias, sugerindo ações. Entretanto, ele nunca foi ouvido em nossa cidade e em lugar nenhum.

Penso que uma série de fatores ao longo das últimas décadas o impulsionaram a não querer estar mais entre nós. Retirou-se de cena de maneira traumática para nós que ficamos. Eu, porém, me recuso a fazer qualquer juízo de valor do seu ato, porque embora eu também seja “Flávio”, eu não tenho a mesma sensibilidade que ele tinha. Adeus Xará! Vamos em frente! #flavioazevedo

Depressão, suicídio e nossas crises existenciais

Flávio Azevedo 
Não é a primeira vez que vemos, aqui em nossa pacata Rio Bonito, pessoas que se despedem da vida em virtude da depressão, da angustia existencial, do inconformismo com os problemas da vida ou pura e simplesmente porque não querem mais estar entre nós. Geralmente são pessoas de grande sensibilidade que perderam a “esperança” do sentido “esperar”.

Quando se perde a esperança do sentido “esperar” significa que há muito tempo se perdeu a esperança do sentido “esperançar”. Penso que protocolos e convenções sociais nesses tristes momentos servem unicamente para encobrir os casos de depressão a nossa volta. Penso também que boa parte dos deprimidos são “assintomáticos” (termo da moda), isto é, eles estão escondidos sob sorrisos e a aparência de que tudo vai bem.

No Brasil as convenções sociais deprimem, irritam, interferem na personalidade e buscam uniformizar o comportamento de uma sociedade plural, miscigenada e irrigada por culturas variadas e complexas. A busca por docilizar condutas, sobretudo os temperamentos é uma armadilha dos tempos modernos para muitas mentes.
O emblemático “vai pra puta que pariu”, só para dizer um dos palavrões que mais se tem horror, é encarado por inúmeros estudiosos da mente e do comportamento como “libertador”. Todavia, convencionou-se que mandar alguém para “puta que pariu” é falta de educação, falta de polidez, é deselegante; e pessoas que extravasam sua fúria, descontentamento ou frustração desse modo são desequilibradas.

Não sou psicólogo, sociólogo e/ou antropólogo. Mas entendo de Comunicação, leio muito, converso muito e estou convicto que um dos melhores remédios para depressão é nos libertarmos de amarras sociais, rótulos e bons mocismos que nos são impostos. Fale o que está dentro do seu coração e não se importe com o que vão pensar do que você está falando, porque prender o que você sente dentro de você pode ser muito ruim para saúde e te levar para um desfecho muito ruim. Vamos em frente! #flavioazevedo

Ator Flávio Migliaccio é encontrado morto na sua propriedade em Rio Bonito/RJ

Flávio Azevedo
O ator, Flávio Migliaccio; foi encontrado morto na manhã dessa segunda-feira (04/05), na sua propriedade, na Serra do Sambê, em Rio Bonito/RJ. Policiais militares ainda estão no local atendendo as ações protocolares e aguardando a perícia. As primeiras notícias, segundo ocorrência policial em andamento, são de que o ator, que completaria 86 anos no próximo mês de agosto, teria cometido suicídio por enforcamento. O corpo sem vida de Migliaccio teria sido encontrado pelo caseiro do sítio, Nelson Soares da Silva. 

Segundo relato dos policiais, o ator estava enforcado, pendurado por uma corda que estava amarrada ao telhado do quarto. Nos pés de Migliaccio havia uma cadeira virada. Uma carta de despedida escrita pelo ator foi encontrada no local. No recorte abaixo, a participação do ator, Flávio Migliaccio; no Programa Flávio Azevedo; do dia 09/08/2017, quando, entre outros assuntos, divulgou o espetáculo "Confissões de Um Senhor de Idade". 
O ator, Flávio Migliaccio; nasceu em São Paulo, no bairro do Brás. É um dos filhos de uma família descendente de italianos de 17 irmãos, entre eles a atriz e comediante Dirce Migliaccio, que faleceu em 22/09/2009. Talvez o seu papel mais marcante tenha sido o “Xerife" na série de TV brasileira Shazan, Xerife e Cia., e pelo papel de Tio Maneco, na série exibida pela TVE. 

Na TV Globo pôde ser visto com grande destaque nas novelas Rainha da Sucata, Perigosas Peruas, A Próxima Vítima, Vila Madalena, Senhora do Destino, Passione, entre muitas outras. 

Um dos últimos personagens de sucesso veio em “Tapas & Beijos”, onde deu vida a “Seu Chalita”, um libanês, as vezes mal humorado, as vezes divertido, dono do Rei do Beirute.

Filas, quarentena e ações tresloucadas em Rio Bonito/RJ

Flávio Azevedo
Qual o efeito de prático de fechar o comércio, colocar pau na Rua dos Bancos, grandes e cercas para tudo quanto é lado, quando a semana foi marcada por filas quilométricas e aglomeração de todo tipo onde estão localizados os bancos e lotéricas?

Por que não criar, através de parceria entre agências bancárias, casas lotéricas e Prefeituras, uma força tarefa que organize as filas, ofereça orientações, tire dúvidas, responda as perguntas das pessoas (não são poucas), ofereça esclarecimento, inclusive, esse pessoal pode baixar na hora o aplicativo dos R$ 600,00 no telefone das pessoas.
Comprovadamente, mais da metade das pessoas que estão nessas filas estão aí em busca de informação de toda ordem, querem esclarecimentos e ajuda. Por vezes, essas pessoas querem somente baixar o aplicativo dos R$ 600,00 para receber o voucher do governo federal. Rio Bonito é uma cidade interiorana. O cidadão tem até um bom telefone, mas não sabe mexer no aparelho, ou não tem acesso a internet e quando tem não domina a tecnologia... Custa ajudar?

Pode se contratar Jovem Aprendiz para forma o que eu chamaria de “Patrulha da Fila” ou pode-se simplesmente colocar os servidores municipais que estão em casa por conta da diminuição do ritmo de trabalho da Prefeitura e não tenha vulnerabilidade de saúde... Aos boca abertas que dizem que eu só critico, mais uma ideia está posta e vamos em frente! #flavioazevedo

Está no ar o Programa Flávio Azevedo, hoje, com Anderson Caldeira

Flávio Azevedo
O Programa Flávio Azevedo dessa quinta-feira (30/04) está no ar com as últimas notícias de Rio Bonito para você. Mediando conosco, hoje, Anderson Caldeira. Vamos em frente! #flavioazevedo

Em Rio Bonito, agente público tomando conta de grande e ninguém na aglomeração

Flávio Azevedo
Por volta das 12h dessa quinta-feira (30/04), a nossa reportagem registra um fato inusitado. Todas as ruas do Centro de Rio Bonito foram abertas, menos a Arthur Bernardes e a Av. Castelo Branco (Rua dos Bancos), que, inclusive, estão superlotadas. 

Nesse ponto, tomando conta de grades, a Prefeitura Municipal coloca um agente público. Já lá na Rua dos Bancos, onde existe aglomeração e longas filas, ninguém orienta a respeito dos cuidados com o Covid-19. Não é possível! Vamos em frente! #flavioazevedo