Flávio Azevedo
A lama de rejeito da barragem da Vale por onde passou deixou um rastro de destruição. |
O Programa Flávio Azevedo dessa terça-feira (29/01) começa abordando o drama de Brumadinho, cidade mineira destruída pelo rompimento de uma das barragens de minério de ferro controladas pela mineradora Vale. A grande mídia noticiou, hoje, que engenheiros responsáveis pela inspeção da barragem foram presos em São Paulo.
Todavia, muito mais gente, entre políticos, executivos da Vale, fiscais, integrantes de agências reguladoras e membros do poder Judiciário; precisam ter igual destino (prisão), por serem responsáveis por uma tragédia que matou quase 500 pessoas e destruiu uma região produtiva de Minas Gerais.
O número de vidas perdidas vai ficar muito próximo de 500. "Desaparecidos", termo que tem a pretensão cínica de amenizar o crime, são mortos não localizados. |
A região de Brumadinho tem como principal atividade econômica a mineração, mas várias propriedades, agora, inservíveis, cultivavam frutas, verduras e legumes que abasteciam a grande Belo Horizonte. O crime deixou centenas de mortos e destruiu mecanismos de sobrevivência de milhares de vidas.
O presidente do Hospital Regional Darcy Vargas, José de Aguiar Borges, o Kaki; conversou com o jornalista, Flávio Azevedo; na manhã dessa segunda-feira (28/01). |
O programa também reproduz, hoje, a última parte da entrevista do presidente do Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), José de Aguiar Borges, o Kaki. Ontem ele já havia comentado sobre as denúncias de membros da sua diretoria que denunciam irregularidades do presidente na condução do HRDV.
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