sábado, 26 de janeiro de 2019

Empresas como a Vale fazem altos investimentos em “barragens”

Flávio Azevedo
O presidente da Vale, Fabio Schvartsman.
Diante do crime que aconteceu ontem em Brumadinho/MG, além do cansativo sensacionalismo (foto de gente na lama, pessoas esperando por quem não vai voltar e coisas do tipo); começam a aparecer notícias cretinas e irritantes como o bloqueio de R$ 1 bilhão da Vale, multa de R$ 250 milhões do Ministério do Meio Ambiente para Vale...

Esses valores serão pagos? Essa grana vai chegar a Brumadinho, as vítimas dessa tragédia anunciada verão a cor desse dinheiro? Nas últimas décadas, empresas do porte dessa Vale foram multadas em milhões e milhões. Não pagam, se aproveitam dessa coisa escrota de recursos e o pior: contratam padrinhos no governo federal e no Judiciário para protelar os pagamento das multas e tudo mais. Chega de blá blá blá! É cadeia nessa gente!

Chega de foto de lama! Vamos publicar as fotos dos bandidos que governaram Minas Gerais e o Brasil nas últimas décadas e do cretino que comanda a Vale (foto). Essas pessoas têm responsabilidades nesses crimes. Assim como a Odebrechet tinha um setor contábil para pagar propina a político ladrão, é claro que a Vale também tem. Talvez seja uma tecnologia ainda mais sofisticada.
O cenário de distribuição em Brumadinho.
A “barragem” que mais recebe investimento da Vale é a “barragem” política e “barragem” jurídica. Advogados caros que repartem seus honorários com gente importante das altas instâncias do Judiciário, políticos que recebem milhões em ajuda de campanha para comprar voto de eleitor burro; essas são as “barragens” que mais recebem investimentos dessas grandes empresas.

Três anos se passaram do crime ambiental de Mariana. Quem foi preso? Quem foi demitido? O relato que temos é de que as vítimas ainda aguardam as indenizações e o amparo que deveriam receber. Essas liminares picaretas que inocentam políticos safados, que protelam decisão contra empresas condenadas; todas têm preço e estão dentro do orçamento de construção de “barragens” praticado por essas empresas.

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