Denúncia de tráfico e tortura resulta na prisão de três elementos em Praça Cruzeiro

Flávio Azevedo

Presos pela Polícia Civil de Rio Bonito tem várias anotações e são conhecidos da Justiça.

Tráfico de drogas, associação para o tráfico, tentativa de homicídio e tortura. Essas são as acusações que pairam sobre, Ezequiel Nascimento dos Santos (22 anos), Marcelo Pires Novaes (22 anos) e Marcos Wálace de Moura Magalhães (27 anos), moradores do bairro Praça Cruzeiro, em Rio Bonito. Por determinação da Justiça, eles estão detidos desde a última terça-feira (15/01), na 119ª DP (Rio Bonito). 

A diligência da Polícia Civil para prender o trio começou a partir de uma informação oferecida pelo Hospital Regional Darcy Vargas (HRDV), que registrou a entrada na unidade de um homem de 44 anos com história de agressão. A vítima teria sido agredida por três pessoas que integram o tráfico de drogas da Praça Cruzeiro, bairro de Rio Bonito. 

A vítima não teve a identidade revelada pela Polícia. No bairro Praça Cruzeiro, ele conhecido como "geleia".

Segundo o registro, os agressores utilizaram uma madeira com pregos na ponta, na tentativa de tirar a vida da vítima. O motivo da agressão seria uma dívida adquirida na boca de fumo dois anos atrás. A vítima, que seria viciada em drogas, para pagar o produto deu um telefone celular, mas o aparelho estaria bloqueado, o que gerou prejuízo ao tráfico e despertou a ira dos traficantes.

No comando da 119ª DP desde o último dia 09 de janeiro, o delegado, Luiz Henrique Ferreira Guimarães; assim eu soube do ocorrido determinou que imediatamente fossem feitas as diligencias. A equipe da Polícia Civil se dirigiu ao bairro e prendeu trio. 

Segundo o registro, já constam contra Ezequiel diversas histórias de agressão contra moradores do bairro, uma delas acontecidas entre o Natal e o Ano Novo. Ele também tem diversas anotações por roubo e tráfico. Ainda segundo o registro, contra Marcelo Pires e Marcos Walace; também constam anotações criminais por roubo e tráfico de drogas. O trio segue custodiado na 119ª DP e os policiais apuram outras denúncias de agressões contra moradores do bairro.

O delegado Luiz Henrique Ferreira Guimarães pede que as vítimas do trio procurem a Delegacia para relatar suas histórias, “porque quanto mais elementos foram arrolados contra eles, mais tempo ficarão presos, porque receberão maior penalidade do poder Judiciário”.