Discurso de Bolsonaro em Davos agrada simpatizantes e incomoda críticos

Flavio Azevedo

O presidente Jair Bolsonaro.

Nasci num lar evangélico. Na minha infância, os casamentos eram as cerimônias que mais esperadas. É claro que o nosso olho era todo no bolo e nos refrigerantes. Eu sempre ouvia os adultos reclamando da demora das cerimônias. Aliás, cresci ouvindo dos meus parentes que não eram evangélicos, que “casamento de crente demora muito”. Mas tinha uma coisa curiosa: quando a cerimônia era rápida, eu ouvia os adultos criticando o pastor. Diziam o sermão tinha sido “vazio”.

Estou acompanhando a participação do presidente Bolsonaro em Davos. O discurso de seis minutos do presidente incomodou os seus críticos. Eu acho Bolsonaro um péssimo orador, mas os tais críticos precisam decidir se querem políticos falastrões ou políticos que sejam objetivos em suas falas. Como sabemos que o público em Davos está de olho no assunto Economia, o que importa é o discurso de Paulo Guedes.

PS: o discurso pincelou sobre temas como garantia da democracia, manutenção do combate a corrupção, Segurança Pública e o resgate da Economia.