Flávio Azevedo
É claro que o esporte bretão cai de qualidade em todo território nacional, mas a queda dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro é absurda! Nesse sábado (01/09), eu vi Botafogo e Vasco sofrerem derrotas que nunca foram comuns ao nosso futebol. O alvinegro foi goleado pelo Grêmio (4x0). Já o cruzmaltino só não perdeu por placar igual, porque Gabriel, autor dos três tentos do Santos, adversário do Vasco, perdeu um gol feito quando o clube carioca perdia por 3x0.
Semanas atrás, o Fluminense, jongando em seus domínios, foi presa fácil para o Internacional-RS (3x0). Já o Flamengo, o melhor dos times cariocas, na última semana foi eliminado da Copa Libertadores por conta de uma derrota em casa (2x0). O rubro-negro caiu diante do Cruzeiro, que diga-se de passagem, não tem nada de especial.
Dirigentes e comandantes do nosso Futebol deveriam ter vergonha de sair na rua. Ao contrário disso, a exemplo do que fazem os comandantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os principais dirigentes do Futebol do Rio de Janeiro esbanjam empáfia e exalam um cheiro de forte de picaretagem. Detalhe: não existe um que preste nesse cenário medonho.
A venda de crianças chamadas de “promessas” ou “joias”, como os dirigentes chamam os atletas em formação do nosso Futebol, eu não vou comentar. Mas é nítido que essas negociações milionárias em nada beneficiam os clubes e suas apaixonadas torcidas.
Em 2014, a seleção alemã venceu a nossa por 7x1, naquele que talvez tenha sido o maior vexame da história do nosso Futebol. Ninguém reparou, mas os sete gols sofridos pela seleção canarinho representam sete fatores basilares do Futebol praticado em outras partes do mundo quando comparados com o Brasil: organização, logística, competitividade, talento, gestão, rentabilidade e consumo (produto e ingressos). O Brasil só consegue vencer os europeus no quesito corrupção, uma referência ao único gol brasileiro marcado contra a Alemanha.
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