Flávio Azevedo
A principal notícia política dessa quinta-feira (27/09) é a suspensão da candidatura do ex-governador Garotinho (PRP), para mim um tremendo picareta. Nunca votei em Garotinho e ele não teria meu voto para governador. Todavia, eu gostaria de chamar a atenção dos meus seguidores para um detalhe. O crime que está causando o indeferimento da candidatura dele é a condenação de um ilícito praticado entre os anos de 2005 e 2006, quando ele era secretário no governo de Rosangela Matheus (esposa de Garotinho).
Agora, veja só que coisa ridícula: o crime aconteceu entre os anos de 2005 e 2006 e somente em 2018, depois de Garotinho já ter sido candidato a presidente da República, ter sido deputado federal, ter atuado na Prefeitura de Campos em vários cargos, os estranhos membros do Tribunal de Justiça do Rio decidiram “fazer Justiça”. Penso que Garotinho deveria ser proibido de ser candidato para sempre. Mas ressuscitar um crime praticado há 13 anos, exatamente nesse momento, me desculpe, é uma ação mal intencionada e orquestrada.
Essa postagem não tem a pretensão de defender o ex-governador, que em minha opinião deveria estar há anos trancafiado numa cadeia. Todavia, ver um crime dessa monta (desvio de R$ 234,4 milhões) tramitando há 13 anos sem nenhum efeito prático me faz ter náuseas quando eu ouço a palavra “poder Judiciário”.
E não me apareça por aqui nenhum jurista para defender essas porcarias de embargo protelatório, recursos e outros bichos escrotos que têm um único objetivo: manter inalcançáveis pela Justiça, os picaretas e vagabundos que tem dinheiro e influência. O esquema é desenhado para os picaretas serem eternamente reféns do Judiciário, mas nunca alcançáveis pela Justiça!
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