quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Inocente preso no Rio poderia receber "atenção de Gilmar Mendes"

Flávio Azevedo
A família de um técnico de telecomunicações afirma que ele está preso por engano no Rio. O profissional foi preso sob a acusação de chefiar uma quadrilha de roubos de cargas. Ele tem o mesmo nome do homem que é o real criminoso: Rodrigo Lima da Silva. A vida da família do técnico de telecomunicações virou um caos no último dia 11 de janeiro, quando a Polícia Civil deflagrou uma operação contra roubo de cargas no estado. Um dos mandados da Justiça foi expedido com o nome Rodrigo Lima da Silva, conhecido como RD, chefe da quadrilha.

O CPF que aparece na ordem judicial é do técnico em telecomunicações, que nessa época morava com os pais em Campo Grande. Já o bandido procurado mora na Pavuna. O técnico em telecomunicações é solteiro. No dia da operação, porém, a polícia foi ao endereço, na Pavuna, e encontrou a mulher do Rodrigo bandido. Ele chegou a conversar com os policiais e prometeu se apresentar na delegacia, mas não apareceu e segue foragido.
A reportagem da Globo News que noticiou o assunto procurou o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a Polícia Civil e o Ministério Público, mas nenhum dos órgãos quis se pronunciar. O caso é mantido em segredo de justiça.

O que eu gostaria de saber nesse momento é o seguinte: onde estão, Gilmar Mendes (STF), Napoleão (STJ) e Siro Darlan (TJ); para dar uma liminar que ponha em liberdade esse rapaz inocente? Sempre que a polícia prende um político, um empresário, um ricaço; esses picaretas aparecem com uma ardilosa estratégia jurídica para inocentar o culpado e se estiver preso coloca-lo na rua...

E esse inocente rapaz, não vai ter ninguém para soltar? Se fosse um político, será que estaria preso? Se fosse o Aike Batista... Será que estaria preso? O nome do rapaz é Rodrigo Lima da Silva... Se fosse Rodrigo Barata, herdeiro do império de transporte rodoviário no Rio de Janeiro... Estaria ele preso?

O Brasil que eu quero para o futuro é um Brasil onde as instituições não sejam cretinas. O Brasil que eu quero é uma nação que não me faça ficar com ódio das autoridades. O Brasil que eu quero tem autoridades em quem eu possa confiar e não sejam picaretas e vagabundos! O Brasil que eu quero é habitado por gente que tem coragem de falar, que não seja vaselina, frouxa e que fique indignada com histórias esdrúxulas como essa!

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