Flávio Azevedo
A notícia boa do dia é que a minha amiga Monica Demier Ribeiro, que na última segunda-feira (24/09), via mídias sociais, denunciou estar com dificuldades para pegar o resultado de um exame feito na rede municipal de Rio Bonito (não tinha como imprimir), já está com o resultado na mão. A exposição do problema rolou na segunda. No dia seguinte, quando ela chegou ao laboratório para pegar o resultado, lá estava ele, impresso, grampeado, bonitinho, como manda o figurino! Pergunto: por que as coisas precisam ser expostas nas mídias sociais para serem resolvidas?
Dias atrás, uma gestora escolar que há meses solicitava determinada melhoria, agradeceu uma das minhas críticas. Muito arisca, olhando para os lados para ter certeza de que ninguém nos observava, ela afirmou que depois da cobrança no Facebook, no dia seguinte apareceu alguém para dar solução a um caso que seus superiores diziam ser "sem solução". A denúncia foi feita por uma mãe, mas ela disse estar agradecida, porque já estava cansada de cobrar e ser ignorada. Pergunto por que precisa ser assim?
Quando a pessoa se insurge e faz a denúncia, colocando o problema na própria mídia social, sem as amarras da frouxura, eu tenho enorme prazer em ajudar e dar visibilidade a reclamação. É assim que se constrói as mudanças que queremos para o nosso município. Agora, quer me deixar puto? Faça uma denúncia no privado e encerre dizendo o seguinte: "mas, por favor, eu não posso aparecer".
Quando é o servidor municipal que tem receio da exposição eu entendo, porque os capitães do mato e o DOI-CODI estão de olho, são covardes e perseguem mesmo. Mas o cidadão comum ficar de melindre para pleitear uma melhoria para ele? Ah, vai se lascar!
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