terça-feira, 22 de outubro de 2019

Empréstimo entre Prefeitura de Tanguá e Caixa Econômica Federal causa polêmica

Flávio Azevedo
A sessão que aprovou em primeiro turno a mensagem que autoriza o município pegar empréstimo com a Caixa Econômica Federal, nessa segunda-feira (21/10).
Nessa segunda-feira (21/10), na Câmara Municipal de Tanguá, acompanhei a aprovação em primeiro turno da Mensagem do poder Executivo que pede autorização legislativa para uma operação financeira junto a Caixa Econômica Federal, que consiste em pegar um empréstimo de até R$ 16 milhões. A Câmara estava lotada de pessoas que acompanharam atentamente a tramitação do assunto que tem pautado todas as rodas de conversa sobre política em Tanguá.

Particularmente não me agrada esse tipo de operação, seja para fazer obra, seja para pagar servidor, seja para construir escola ou hospital. Apoiaria o empréstimo se ele fosse celebrado no inicio do governo com parcelas que terminassem junto com o mandato do prefeito, o que não é o caso.
Para um município que tem orçamento muito reduzido, que segue de pé por conta de repasses do governo federal e Emendas parlamentares, uma operação financeira dessa natureza é sim uma temeridade e vai sobrar para o próximo prefeito dar conta disso, uma vez que a Prefeitura só começará a quitar a operação dois anos depois da data de assinatura do empréstimo.

Por conta desse entendimento, de que o pagamento desse empréstimo vai sobrar para o próximo prefeito, a nossa reportagem dialogou com três pré-candidatos a prefeito de Tanguá que estavam presentes na Câmara de Vereadores, a saber, o ex-secretário municipal de Educação, Esporte e Lazer, Rodrigo Medeiros; o ex-secretário de Fazenda, Fernando Gac; e o presidente da Câmara, Luiz Carlos Toste Padilha, o Playboy.

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