Flávio Azevedo
O meu amigo Guilherme Braga fez uma ponderação interessante, numa das minhas últimas postagens. Ele mencionou o empresário Leandro Neto, o nosso amigo “Peixe” da autoescola, que está ensaiando uma candidatura de prefeito. Peixe é um cara bacana, um amigo e igual tantos outros empresários de Rio Bonito seria ótima opção para Prefeitura. Mas eu convido você a refletirmos sobre essa falaciosa “mudança política” que muitos dizem ser um grande anseio do riobonitense. Eu tenho minhas dúvidas! Um levantamento do resultado e participantes das últimas eleições mostram que toda eleição tem um ou dois "peixes".
Fica nítido também que essa tal “mudança” é apenas um discurso fictício e existe apenas no ambiente virtual. Na hora da onça beber água prevalecem os 10 litros de gasolina por semana, hora extra, carguinho para incorporar, material de construção, cesta básica, dinheiro, entre outras coisas.
Em 2016, por exemplo, quando Mandiocão foi eleito para o seu quarto mandato. Existiam outros quatro nomes participando daquele pleito que nunca haviam sido prefeito da cidade. Marcos Abrahão, Marquinhos Luanda, Carlos André e Luis Benites. Em 2012, quando venceu a manjada Solange Almeida, disputavam com ela duas pessoas que nunca foram prefeito: Matheus Neto e Marcos Abrahão.
Em 2008, quando o manjado Mandiocão foi reeleito, disputava com ele, Reis e Marcos Abrahão, que nunca foram prefeito. Regressando mais quatro anos no calendário, nós paramos em 2004 e veremos Mandiocão, que já havia sido prefeito, disputando a eleição com Dr. Anselmo e Puí, que nunca foram prefeito. Em 2000, quando Solange foi reeleita, disputavam com ela além dos já conhecidos, Mandiocão e Aires Abdalla, o glorioso, Adílio José Alves, que nunca foi prefeito.
Então esqueçam esse papo furado de “falta de opção”. Isso é desculpa esfarrapada que eleitores frouxos arrumam para não assumir que são viciados, encantados, enfeitiçados e interessados, em votar na mesmice que representam esses que comandam a Prefeitura há quase 30 anos. Mas pior que votar na mesmice é apresentar um museu de grandes novidades para justificar o voto no atraso.
E para os mais cínicos, que certamente aparecerão aqui com a outra desculpa ainda mais esfarrapada (“nenhum desses nomes me representa”), o caminho é ainda mais fácil e simples: ofereça o seu nome, participe do pleito e seja mais uma das opções para dar ainda mais diversidade a disputa.
Mas se você vai sair com o tosco argumento de que não quer participar do processo eleitoral “porque não gosta de política”, então, por favor, fique calado, porque “os ausentes nunca têm razão”. Se você não gosta de política saiba que a vida toda você será governado por quem gosta. Simples assim e passar bem!
Vamos em frente rumo a novos horizontes. Eu não sei quando esse tal novo horizonte chega (e não estou falando do município de São Paulo que tem esse nome), mas vamos caminhando que um dia ele chega! #flavioazevedo
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