Flávio Azevedo
Coincidência ou não, as estratégias dos picaretas da política sempre são direcionadas ao ministro Gilmar Mendes. |
A defesa do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) pediu, nesta quarta-feira (08/08) ao ministro Gilmar Mendes, relator dos casos da Lava Jato do Rio de Janeiro no Supremo Tribunal Federal (STF), que seja concedida a liberdade ao ex-governador, prisão domiciliar ou transferência para uma sala de Estado Maior.
A defesa pediu que Cabral seja beneficiado pela mesma decisão que soltou Hudson Braga, ex-secretário de Obras do Rio, preso junto com o ex-governador. Gilmar Mendes mandou soltar Braga em maio deste ano.
Não é possível que as pessoas de bem que atuam no Judiciário não se sintam envergonhadas quando veem, na mais alta corte da Justiça, um vagabundo como esse Gilmar Mendes. Quem aprontou e quer guarida vai direto nele, independentemente de ser ele o relator das operações relativas a Lava Jato no Rio.
Penso que certamente essa é uma das razões para a criação da Lei da Mordaça. Um instrumento criado pelas lideranças do poder Judiciário que proíbe os serventuários da Justiça de dar qualquer tipo de manifestação político-partidária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário