domingo, 19 de agosto de 2018

Inaugurado busto do ‘imortal’ Angelo Longo em Rio Bonito

Flávio Azevedo
Filho de Angelo Longo agradece a homenagem e o carinho dedicado a memória do sociólogo.
Manhã de sol em Rio Bonito para prestigiar a inauguração do busto do escritor, poeta e sociólogo, Angelo Longo. O busto, patrocinado por amigos, familiares e simpatizantes do ilustre riobonitense, é um reconhecimento ao seu trabalho na área da cultura e da literatura em Rio Bonito e no Estado do Rio de Janeiro. A solenidade, celebrada na manhã desse domingo (19/08), marcou também o aniversário de 83 anos de Angelo Longo, que faleceu em 30/09/1997, aos 62 anos. Entre outras figuras, conversou com a nossa reportagem o filho do homenageado, que carrega o nome do pai, Angelo longo.

Além da homenagem dos alunos da escola que é patrono, localizada em Parque Andréa, 2º Distrito de Rio Bonito; também estiveram presentes e enalteceram a figura de Angelo Longo, a acadêmica, Maria do Carmo Cordeiro; o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marco Lucchesi, entre outros. Para a nossa reportagem, o presidente da ABL destacou a importância dessa solenidade memorial e a amizade que teve com Angelo Longo. O pesquisador, músico e escultor riobonitense, Dawson Nascimento, também ressaltou o legado do saudoso sociólogo.
Professor, sociólogo, poeta e escritor, Angelo Longo nasceu em 1935, na cidade de Rio Bonito. Filho de uma tradicional família de italianos, desde cedo ele se interessou pelo universo da literatura e participou com Hélio Nogueira e Leir Moraes dos principais movimentos literários da cidade, entre eles destaca-se o Clube da Poesia. Em entrevista a nossa reportagem, Marcos Caridade e Vinícius Martins, destacaram que a memória das figuras ícones da história riobonitense não podem ser esquecidas. Vinícius foi figura importante na preparação da homenagem.
A acadêmica Maria do Carmo Cordeiro em sua homenagem a memória de Angelo Longo.
Angelo Longo foi professor universitário e de escolas do ensino médio. Fundou a Editora Cromos, uma homenagem dele ao também riobonitense B. Lopes, onde editou mais de 200 títulos. Em 1979 foi eleito para a Academia Niteroiense de Letras, assumindo a cadeira do sociólogo Oliveira Vianna. Entre outros espaços acadêmicos, ele também integrou a Academia Fluminense de Letras e foi empossado na cadeira 47, que tem como patrono o Visconde de Itaboraí.

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