Flávio Azevedo
Barata admite pela primeira vez pagamento de propina. |
Novas delações premiadas prometem incluir integrantes da estrutura da Justiça no esquema de corrupção montado pelo ex-governador Sérgio Cabral e caciques do PMDB, hoje MDB. Em meio à avalanche de denúncias que vem por aí, o Judiciário e o Ministério Público são cotados como alvos certos (até que enfim!).
É só a ponta do iceberg os depoimentos dos poderosos comandantes dos transportes do estado: Jacob Barata Filho, o Rei do Ônibus, e o ex-presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, que confirmaram pagamento de caixinha de R$ 6 milhões, por mês, a deputados como Jorge Picciani e Paulo Melo, acusados de receberem propinas dos transportes na Operação Cadeia Velha.
Nos bastidores é dado como favas contadas que Jacob e Lélis estão em processo final de delação. Outro que também estaria colaborando é José Carlos Lavouras, que foi ex-presidente do Conselho da Fetranspor. Ele está em Portugal, mas é peça-chave para montar o quebra-cabeça que vai levar para o centro do jogo a estrutura da Justiça.
Fonte: O Dia
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