segunda-feira, 24 de agosto de 2020

A chuva e falta d'água em Rio Bonito

Flávio Azevedo
Tomara que essa chuva que recebemos consiga dar volume as fontes para equilibrar o abastecimento de água em Rio Bonito. Nossos canais de Comunicação têm recebido várias reclamações de desabastecimento, sobretudo do bairro Cajueiros. Aproveito a ocasião para lembrar que parte do desabastecimento não é só em razão da estiagem, mas também porque Rio Bonito cresceu igual casa de pobre: na base do puxadinho.

No município onde todo mundo é parente (coisa de cidade pequena), os malfeitos passam batidos. Entre esses malfeitos está o segmento habitacional que em Rio Bonito se deu de forma desordenada. De olho nos votos, quem governa e governou fingiu que não viu uma série de aberrações que, hoje, resultam em falta d’água, apagões (energia elétrica), ausência de transporte público, entre outras coisas.

Vários bairros apareceram com a nomenclatura de “loteamento” para o loteador fugir das exigências legais. Resumo da ópera: o governante fingiu que não viu, o loteador fingiu que não precisava andar na lei, quem comprou fingiu que não viu a falta de estrutura e quem consegue enxergar esse cenário é chamado de “arrogante”.

Não vou ficar aqui cornetando a Companha Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) como querem alguns, porque o nascedouro da falta d’água é a omissão de quem governa e no espírito espaço dos governados. Nesse contexto está o Cajueiros e outras localidades periféricas ao bairro Praça Cruzeiro. Lugares que quando eu era adolescente era capinzal e, hoje, é um bairro.

Que os governantes aprendem a ter responsabilidade e os governados também. Todavia, enquanto entendermos como “bom político” o sujeito que passa pano em mau comportamento do povo e/ou faz ações de ordem individual Rio Bonito seguirá sem desenvolvimento. Precisamos ir em frente, mas como diz a canção de Ivan Lins “depende de nós”. #flavioazevedo

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