segunda-feira, 24 de agosto de 2020

DOI-CODI em ação mostra que corrida eleitoral começou em Rio Bonito

Flávio Azevedo
A temporada eleitoral está começando em Rio Bonito e o primeiro destaque é a postura rasteira de sempre praticada pelos serviçais de sempre. Candidatos a integrar o DOI-CODI municipal já estão acompanhando diuturnamente as lives dos pré-candidatos a vereador e prefeito. Esses futuros integrantes do DOI-CODI municipal anotam o que está sendo dito para apresentar aos seus “patrões”. Curiosamente esses “patrões” dizem não gostar de rede social, mas não abrem mão de pagar alguém para vigiar o que está sendo propagado nas redes.

Entre esses candidatos a integrar o futuro DOI-CODI municipal estão servidores municipais de carreira que já se preparam para atuar como “capitães do mato” caso seus “senhores de engenho” sejam eleitos. Essa gente que faz questão de ser DOI-CODI é uma das razões do naufrágio administrativo desse pessoal que governa o município há cerca de três décadas.

Para quem não conhece História, DOI-CODI significa “Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna”, órgão subordinado ao Exército Brasileiro que atuava como serviço de inteligência e repressão do governo militar. O objetivo era identificar quem era contra o governo. Os chamados “subversivos” eram presos, torturados e por vezes executados.

Vale recorrer a história também para apresentar a figura do “capitão do mato”, função que não era desempenhada por um europeu. Geralmente o capitão do mato era um negro, também escravo, que aceitava ser algoz dos seus iguais em troca de algum tipo de benesse do senhor de engenho.

O DOI-CODI municipal de Rio Bonito, inaugurado nos anos 90, quando Mandiocão e Solange começaram se revezar na Prefeitura, de forma diferente também prendem (através de nomeações e cargos comissionados), torturam (perseguem os contrários) e executam (muita gente se muda do município e quando é servidor pede exoneração) aqueles que são contrários a dupla de pangarés. A perseguição é realizada quase sempre pelos “capitães do mato”, servidores de carreira que perseguem os seus iguais por conta das migalhas que recebem.

O riobonitense tem a possibilidade de acabar com isso nas eleições desse ano. Está nítido que repetir a dupla de pangaré na Prefeitura é pedir para ser perseguido ou almejar ser integrante do DOI-CODI. Rio Bonito precisa ir em frente, mas com pangarés que governam auxiliados por “capitães do mato” o município ficará paralisado por outros quatros anos! #flavioazevedo

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