Flávio Azevedo
Uma matéria do jornal O Dia embasada em boletins da Secretaria Estadual de Saúde (SES) com dados catalogados até 22/08 revela que 10 dos 22 municípios da Região Metropolitana do Rio registraram aumento dos casos de Corona Vírus em agosto se compararmos com o mesmo período no mês anterior (julho). Entre as cidades que tiveram maior aumento de casos, Belford Roxo sai em disparada, com alta de 936,8%. Em seguida, estão no topo do ranking de novos casos os municípios de Rio Bonito (392,3%), Petrópolis (100%), Nova Iguaçu (67,4%) e Rio de Janeiro (39,9%).
A reportagem diz que a quantidade de novos óbitos aumentou em Itaguaí (150%), Rio Bonito (100%), Paracambi (100%), Belford Roxo (54,1%), Mesquita (33,3%), Magé (9,5%) e Nova Iguaçu (4,9%).
Apesar desses números, o principal remédio recomendado pelas autoridades sanitárias é o #fiqueemcasa, medida interessante para quem pode ficar em casa. Essa conversa de #fiqueemcasa começou em março e cerca de seis meses depois segue sendo a grande estratégia de enfrentamento ao Corona Vírus.
Enquanto não se encontra a cura para os efeitos da Covid-19, protocolos de enfrentamento precoce são defendidos por inúmeros especialistas. Todavia, a grande mídia e uma parcela da sociedade só considera “especialista” quem prega o #ffiqueemcasa e condena o tratamento precoce a partir de substancias que sempre foram utilizadas e sem nenhuma preocupação com efeito colateral.
É nítido que o assunto foi partidarizado, que o viés ideológico toma conta do tema e que a polarização política que domina o Brasil está norteando os debates sobre esse assunto. Desde que começou a pandemia eu venho me abstendo de tratar do caso. Entretanto, passados cerca de seis meses algumas constatações são possíveis e fica claro que a saúde do povo está distante de todo esse palavrório a respeito do combate ao Corna Vírus.
Está muito nítido que garantir cura por conta do uso de Hidroxicloroquina, Azitromicina e Zinco é infantil e prematuro. Contudo, ignorar os efeitos positivos desses medicamentos no início do estado gripal e rechaçar a adoção de protocolos preventivos com esses fármacos também é infantil e mais me parece uma pirraça daqueles que batem o pezinho e dizem “não quero nem ouvir falar disso”.
O que percebo é que enquanto ficamos paralisados pela eterna preguiça governamental (parece que só a OMS tem cérebro) e sem saber no que confiar por conta da quantidade de informações divergentes que nos oferecem toda hora, o Corona Vírus segue selecionado quem ele quer vivo e quem ele quer morto. Até que a cura apareça, eu entendo que o caminho mais lógico é oferecer o tratamento precoce com as substâncias que acabaram sendo satanizadas por pura birra de partidária. Vamos em frente! #flavioazevedo
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