A disseminação da doença compromete o sistema produtivo, provoca prejuízos econômicos na produção pecuária e tem um impacto significativo no comércio de produtos agropecuários. A vacinação é obrigatória para bois e vacas (bovinos), e búfalos e búfalas (bubalinos). Nesta etapa de vacinação (que também ocorre no mês de maio) deverão ser imunizados somente animais com idade inferior a 24 meses. A vacinação faz parte do processo de prevenção da reintrodução do vírus da Febre Aftosa no rebanho brasileiro, por isso sua importância para a manutenção do status de livre da doença.
A secretária de Agricultura, Daniele Rodrigues, alerta para a importância da imunização do rebanho, conforme o calendário oficial de vacinação. “Caso o criador não vacine os animais de até 24 meses dentro do prazo ou não declare sua vacinação, a legislação prevê multa. Não adianta só vacinar, ele tem que declarar ao serviço de defesa que efetivamente vacinou seu rebanho, até 10 dias após o término da campanha”, explicou.
O processo de vacinação e a declaração são fundamentais para a comercialização de produtos como carne e leite, e também, para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. A declaração de vacinação e a atualização do rebanho existente deverão ser efetivadas, online ou pessoalmente, até o dia 11 de dezembro de 2019.
Sintomas
Os principais sintomas da febre aftosa são feridas na boca, nas tetas e no casco. Os animais doentes salivam em excesso e andam com dificuldade. Por não conseguir se alimentar, o gado contaminado apresenta enfraquecimento e perda de peso. Muitas doenças apresentam sintomatologia semelhante à febre aftosa, por isso a notificação imediata desses sinais clínicos deve ser feita ao Serviço de Defesa Sanitária Animal.
Fonte: Secom/RB
Nenhum comentário:
Postar um comentário