Flávio Azevedo
Retalho da publicação desse sábado com nova composição da diretoria do Iprevirb. |
O prefeito de Rio Bonito, aquele que eu carinhosamente chamo de “Pangaré”, outra vez tentará levar os bobos no bico criando um fato novo no Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb). Eu estou falando das mudanças que ele fez e estão publicadas no jornal A Tribuna desse sábado (09/11). O malandro tira da presidência do Iprevirb, Mary Lucy Fonseca (que ele tinha colocado no lugar de Noslen); e coloca Bruno Mendonça.
Vejo a troca como estratégia para criar um fato novo que permita o prefeito empurrar com a barriga os servidores, ativos e inativos; e suas perspectivas de receber em dia e receber também o 13º salário de 2018. Como todo malandro, o Pangaré está oferecendo um fato novo para gerar a sensação do "agora vai".
Quando tiraram o ex-presidente, José Antonio Cardoso (Noslen); e colocaram Mary Lucy Fonseca, várias pessoas, sobretudo os puxa sacos, acreditavam na história do "agora vai". E não foi.
Agora, tiram Mary Lucy – estratégia para fazer as pessoas entenderem ser ela a culpada pelos problemas da autarquia – e colocam Bruno Mendonça, para outra vez gerar nas pessoas a expectativa do "agora vai" e não vai coisíssima nenhuma. O glorioso Bruno Mendonça ficará no cargo mais cinco ou seis meses e também será substituído – para, outra vez, as pessoas entenderem que a culpa é dele e não do prefeito – e novo “bucha” será nomeado.
Minha gente, não adianta trocar o comando do Iprevirb enquanto o município for gerenciado por “Pangarés”. Há quase 30 anos gente sem nenhuma condição comanda Rio Bonito, mas isso ocorre por escolha nossa e das corporações riobonitenses, que preferem a Prefeitura nas mãos de quem tem a cabeça na Idade Média.
Não adianta trocar presidente do Iprevirb. As coisas só irão clarear no Instituto quando trocarmos o modelo de gestão do município. Quando tivermos a audácia de substituir esses prefeitos que pintam poste e meio fio (acham que isso é gestão e política pública), por gente com a cabeça na modernidade, as coisas começarão a andar no Iprevirb, na Prefeitura e em todo município.
Termino lembrando que a classe política é uma fotografia da sociedade, por isso proponho aqui uma reflexão: será que a sociedade riobonitense é moderna ou também está na Idade Média? Talvez, o estilo “pangaré” que tanto criticamos, lá no fundo, seja uma representação real da mentalidade da maior parte dos riobonitenses.
Mas apesar disso, vamos em frente! #flavioazevedo
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