Flávio Azevedo
Muita gente reclama que eu não faço críticas aos vereadores e a Câmara Municipal de Rio Bonito. Então aqui vai uma crítica. A Câmara Municipal aprovou, nessa terça-feira (05/11), o Orçamento de 2020, que está estimado em R$ 266 milhões.
Com os votos contrários de Cláudio Fonseca de Moraes, o Claudinho do Bumbum Lanches (PL); Marlene Carvalho (Cidadania) e Luis Humberto Pimenta, o Humberto Guarda (PRB); a Câmara definiu que desse valor (R$ 266 milhões), o prefeito poderá remanejar 0,5% sem autorização Legislativa.
Isso significa que desses R$ 266 milhões, o Pangaré poderá remanejar sem consultar a Câmara, um valor da ordem de R$ 1,3 milhão, o que eu considero um péssimo negócio! Os vereadores, Claudinho, Marlene e Humberto Guarda; queriam que o prefeito pudesse remanejar, sem autorização da Câmara, 20% dos R$ 266 milhões. Ou seja, ele poderia manusear livremente R$ 53,2 milhões sem consultar os vereadores. Uma ideia pior que os 0,5%!
Fosse eu vereador, o meu voto seria 0% de remanejamento. Nada! Tudo que o Pangaré desejar fazer precisa consultar o Legislativo. Em 2020, o Pangaré ainda terá, infelizmente, R$ 1,3 milhão para manusear sem aprovação Legislativa, o que é um perigo, se levarmos em conta que servidores inativos não receberam o 13º salário de 2018 e certamente também não receberão o 13º salário de 2019; profissionais de Educação contratados estão há dois meses sem receber e não há previsão; servidores ativos em Auxílio Doença estão sem receber seu salário e não há previsão de regularização disso; o município todo reclama a falta de Iluminação Pública, a Saúde é caótica em todos os seu setores, a Educação Idem...
Minha gente, um governo pangaré como esse aí (e o governo horroroso que acabou em 2016), não pode de forma alguma ser senhor do cofre dos recursos municipais. Tem que ser vigilância total, porque se “falta de dinheiro” para necessidades tão importantes (enumerei algumas), sobra para fazer Natal Bonito, Rodeio, Reforma da Rua dos Bancos, Reforma da Escadaria do Hospital, ações que realmente são ‘prioritárias’.
Péssima ideia dar 0,5% ou R$ 1,3 milhão ao prefeito. Governante, sobretudo quando não inspira confiança e não demonstra perfil gerencial, tem que ter 0% de remanejamento.
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