Flávio Azevedo
Falando em Pangaré, eu não sei se os amigos sabem, mas a Prefeitura de Rio Bonito tem em seus quadros funcionais cerca de 20 servidores federais oriundos do Ministério da Saúde. Alguns são aproveitados no Programa Municipal de Combate a Dengue (PMCD), por serem egressos da Funasa; outros são aproveitados nos quadros da Secretaria Municipal de Saúde. Fui procurado por alguns desses servidores federais cedidos ao município e descobri que barbeiragens dos setores de coordenação da Prefeitura estão prejudicando o município e esses servidores federais de maneira significativa.
Segundo as minhas fontes, alguns relatórios estão deixando de ser encaminhados ao Ministério da Saúde e a falta desses documentos fez e o município, há alguns meses, perder um veículo (uma caminhonete) que o governo do Estado do Rio de Janeiro daria para a Prefeitura de Rio Bonito usar no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Os veículos foram entregues pelo ex-presidente, Michel Temer; no último dia 12/12/2018. Os carros passariam pelo governo do estado e posteriormente chegaria ao município.
Além dessa perda para a população, como esses relatórios não estão sendo informados ao Ministério da Saúde, esses 20 servidores estão perdendo uma gratificação da ordem de R$ 450,00/mês. Perguntei quanto tempo isso está acontecendo. Eles me disseram quatro meses. Fiz uma conta rápida e descobri que nesse tempo essa moçada perdeu R$ 1,8 mil. Na crise que nós vivemos, onde R$ 10,00 fazem falta, perder R$ 1,8 mil por má vontade de colega “pangaré” é o fim da picada.
Ao prefeito, José Luiz Antunes; e a Secretária Municipal de Saúde, Dailane Magalhaes (comandando a pasta há menos de um mês); eu peço uma atenção especial a esse caso, porque a moçada está perdendo dinheiro e o município já perdeu um carro. Vamos que vamos gente!
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