Flávio Azevedo
A primeira live do presidente foi ao lado dos generais, Rego Barros, porta-voz da Presidência da República; e Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). |
Sensacional a ideia do preside Jair Bolsonaro de fazer “lives” semanais para falar diretamente com a população. Segundo ele, as transmissões sempre contarão com a presença de ministros do seu governo. É claro que a mídia seguirá analisando, questionando e, logicamente, distorcendo as falas do presidente e os Atos do governo. Todavia, haverá um papo direto de Bolsonaro com a população pelo Facebook.
Há anos eu apostei nesse formato, sigo acreditando nessa plataforma e entendo a atitude do presidente como histórica, pioneira e uma indicação de que os políticos assumiram em definitivo que as mídias eletrônicas interferem na vida pública, na vida em sociedade, chegou para ficar e não adianta espernear. Quem quiser ingressar na política se aprume, prepare o batom e o pó de arroz, porque esse é o futuro.
Sobre as falas do presidente, eu não vou tratar dos assuntos cansativos que já estão sendo amplamente noticiados e não acrescenta nada. Prefiro destacar temas que interferem diretamente em nossas vidas: o aumento do prazo de renovação da Carteira de Motorista, de cinco para 10 anos; e o início do fim das lombadas eletrônicas nas rodovias brasileiras. “Isso é um inferno”, disparou o presidente numa exclamação que eu já falei várias vezes quando encontro essas porcarias de radar.
Até a notícia de acabar com a importação de banana equatoriana enquanto produtores brasileiros ficam chupando dedo, eu achei interessante. Aliás, eu me lembrei daquele caso dos produtores rurais de Rio Bonito que anos atrás não conseguiam vender sua produção para merenda escolar enquanto determinadas figuras protegidas pela administração posavam de produtores, mas compravam os seus produtos na CEASA e forneciam para a Prefeitura.
É claro que o presidente erra, acerta, exagera, se equivoca, mas tem os seus acertos. Vamos em frente e acompanhando o governo Bolsonaro.
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