Flávio Azevedo
O presidente Jair Bolsonaro foi eleito com uma agenda conservadora, mas parte da sociedade e grande parte da imprensa não entendeu isso. |
A maior parte dos políticos é vaselina. Temem expor suas opiniões e entrar em choque com os lacradores de plantão. Logo, acendem uma vela para Deus e outra para o Diabo. Está nítido que o presidente Jair Bolsonaro não dá importância a essa postura forjada pela frouxura e vontade de agradar todo mundo.
Além disso, não me parece que o eleitor do Bolsonaro esteja preocupado com a estética do que ele fala ou posta nas mídias sociais. Aliás, analisando o período eleitoral, a impressão que tenho é que a grande maioria de brasileiros que escolheu votar em Bolsonaro buscava um governante exatamente com esse perfil.
Bolsonaro não se elegeu prometendo reformas na Economia e pouco falou sobre o liberalismo de Paulo Guedes, em campanha apresentado como Posto de Ipiranga. Seu discurso era centrado na agenda de usos e costumes, em questões envolvendo o comportamento e Segurança Pública.
Pela primeira vez a mídia tradicional foi esquecida e prevaleceu a narrativa das mídias sociais. Acrescente a isso, o vitimismo natural a partir da facada do Adélio; e o horror de boa parte dos brasileiros ao governo do PT, rotulado como inventor da corrupção que há séculos cultivamos...
Só pra lembrar: em 2022 tem mais!
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