Flávio Azevedo
Apesar de ter o dom da palavra, ser muito boa de conversa e geralmente precisar de poucos minutos para convencer eleitores indignados de que ela é uma santa, a ex-deputada e ex-prefeita de Rio Bonito, Solange Almeida; diante do juiz Sergio Moro, na última quarta-feira (31/10), preferiu ficar em silêncio. Solange e o ex-deputado Eduardo Cunha; foram interrogados no processo que investiga o recebimento de propina (US$ 5 milhões) em contratos de construção de navios-sonda da Petrobras. Eduardo Cunha e Solange Almeida são réus no processo.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Solange Almeida era responsável por pressionar o pagamento das propinas por meio de dois requerimentos a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados (CFFC). Moro questionou Cunha sobre esta acusação. Ele negou que tivesse envolvimento na elaboração dos requerimentos.
Segundo o ex-presidente da Câmara, ele “jamais” conversou com Solange sobre os requerimentos. Ele disse ainda que não discutiu sobre as suspeitas que motivaram os requerimentos. O ex-presidente da Câmara explicou que eles tinham relacionamento normal e que nunca houve transferência de dinheiro entre eles.
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