A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). |
O PSOL protocolou na tarde desta terça-feira (13) o pedido de cassação contra os dez deputados que tiveram a prisão pedida na Operação Furna da Onça. Três deles já haviam sido presos na Cadeia Velha, outro desdobramento da Lava Jato no Rio.
De acordo com a representação do partido, há "diversos e contundentes elementos de convicção (...) do recebimento de vantagens indevidas em razão dos cargos que ocupam como deputados estaduais".
O documento pede a investigação, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), da denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal.
O pedido é assinado pelo deputado reeleito Eliomar Coelho (PSOL) e pela presidente regional do partido, Caroline de Castro.
O PSOL pede ainda o afastamento das funções: de Jorge Picciani, da presidência; de Marcus Vinicius, da Mesa Diretora; e de Chiquinho da Mangueira, da Corregedoria.
"A expectativa que realmente a mesa diretora, após receber a representação, dê o encaminhamento, como deve ser feito de acordo com o regimento da casa. Precisamos responder para a sociedade porque a Alerj está sendo chamada de propinolândia. Diante da prisão de quase 15% da casa é necessário que a Alerj aja de acordo com a apuração, se é verdade ou não", disse o deputado Eliomar Coelho, do PSOL.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), o "mensalinho da Alerj" movimentou ao menos R$ 54 milhões. Mensalmente, a propina chegava a R$ 100 mil.
De acordo com as investigações, a organização criminosa, chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral, pagava propina a vários deputados estaduais, a fim de que patrocinassem interesses do grupo criminoso na Alerj.
“As investigações demonstraram que esses personagens lotearam o estado do Rio de Janeiro para viabilizar a execução dos seus interesses políticos. Alerj se tornou propinolândia", descreveu o procurador da República Carlos Aguiar.
Fonte: G1
Fonte: G1
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