sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Reflexões sobre o Ministério Público e o Judiciário brasileiros

Flávio Azevedo
Estou aqui acompanhando as notícias da prisão do ex-procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Cláudio Lopes, preso na noite de hoje. O cara é acusado de "blindar" a organização criminosa chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral. Diante dessa informação é possível entender porque as inúmeras denúncias feitas ao Ministério Público dão em nada.

Aqui em Rio Bonito, por exemplo, nós temos várias situações que há anos inutilmente esperamos respostas do Ministério Público. Dois concursos públicos, um da Câmara Municipal (2011) e outro da Prefeitura (2016), estão sob investigação e nada de resposta. Nós temos alguns casos envolvendo o Hospital Regional Darcy Vargas, entre eles, a história do arrombamento do setor administrativo que resultou no roubo de um computador. Isso, salvo engano, ocorreu em 2015.

E pensar que quando se levanta suspeitas sobre esses órgãos sempre aparece um abobado – gente que parece viver num mosteiro – se dizendo indignado com as suspeitas que são lançadas em desfavor desses órgãos.

Para fechar essa reflexão, eu recupero outra lembrança de 2014. Do Ministério Público teria saído um alerta para ex-prefeita de Rio Bonito avisando que o seu vice-prefeito estava por lá garimpando informações sobre ela. Para quem não lembra, essa situação determinou o rompimento político da ex-prefeita Solange Almeida com o vice-prefeito Anderson Tinoco.

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