Flávio Azevedo
Aposentados e pensionistas da Prefeitura de Rio Bonito em "ato" em frente a PMRB. |
Manhã dessa segunda-feira (16/09), diante do “novo” prédio da Prefeitura Municipal de Rio Bonito (PMRB), “velhos” problemas: meia dúzia de inativos que recebem seus rendimentos via Instituto de Previdências dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb) mendigando a atenção do “prefeito Pangaré” quanto ao pagamento e o 13º salário de 2018. A última vez que perguntei quantos são os aposentados e pensionistas que recebem pelo Iprevirb me disseram que eram cerca de 900 pessoas. Numa das fotos do movimento de hoje eu contei 10 pessoas. Minha gente, onde estavam os outros 890? Não estão insatisfeitos? Eles receberam o 13º salário? Seus rendimentos estão em dia?
Também senti falta por lá dos servidores ativos. Onde estão? A galerinha que está na atividade acha que quando se aposentar irão receber seus rendimentos por onde? Pelo Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Silva Jardim, que é superavitário e tem um fundo com alguns milhões? Não! Os senhores e senhoras receberão seu dinheirinho pelo combalido Iprevirb.
Passou por lá dando apoio o nosso amigo, Anderson Caldeira. Entre as observações que ele fez uma em especial chamou minha atenção: “muita gente gostaria de estar aqui, mas não vem porque tem um familiar trabalhando na Prefeitura como contratado e caso apoie o movimento será perseguido e o tal servidor pode até perder o emprego”, disse Caldeira. Eu concordo que existe isso, mas eu não acredito que entre 900 aposentados e pensionistas 890 tenham parentes contratado na PMRB.
Minha gente o que vejo, além de um prefeito cretino que não consegue perceber o sofrimento das pessoas, é uma baita desunião e muito ativismo apenas no espaço virtual. Estou falando de gente que é muito participativa aqui no Facebook, mas que não tem coragem de materializar o descontentamento que demonstra ajudando a engrossar as fileiras de movimentos como esse que tivemos hoje.
A razão para essa ausência e desunião começa pela preguiça, passa pelo desinteresse, desemboca no medo conveniente e se firma na perspectiva de aproveitar a oportunidade para conseguir uma vaguinha, garantir um extra, arrumar uma diária, descolar um biricotico. Isso acontece há anos e tem muita gente que fica zangada comigo, porque eu consigo enxergar essa lógica perversa, macabra e oportunista.
Em Rio Bonito, a pobreza de espírito do eleitor e a falta de união dos servidores municipais, sejam eles ativos ou inativos, teve como resultado quase 30 anos de governos medonhos que contribuíram de maneira significativa para empobrecer o município, expulsar os indivíduos jovens para outros centros e deprimir aqueles que dependem dessa máquina pública perversa e cancerígena para sobreviver.
Encerro outra vez lembrando que o voto dado sob outra perspectiva e novo paradigma, sem prostituição, pode promover mudanças! Aí com você! Vamos em frente! #flavioazevedo
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