segunda-feira, 8 de julho de 2019

Linha dura contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro

Flávio Azevedo
Na recente postura de intolerância ao crime organizado, mais uma notícia interessante. A Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) do Rio de Janeiro prendeu, hoje, a ‘vagaba’ Raiany dos Santos, de 24 anos. Ela é apontada como elo entre o Comando Vermelho (CV) e a Família do Norte (FDN), facções criminosas do Rio de Janeiro e Amazonas, respectivamente. 

Com frequência a presidiária trás ‘skunk’, de Manaus, para o Rio de Janeiro. O pagamento da droga trazida por ela é feito com carros roubados e clonados no Rio. Agentes da DRFA informam que a investigação começou há três meses, após a prisão de outros traficantes que traziam entorpecentes para o Rio. Os policiais descobriram uma nova rota de drogas criadas pelos criminosos que era feita em aviões de carreira.

Durante a apuração, a Polícia Civil identificou que após os carros serem clonados, eles eram levados por terra até Manaus. Hoje, o serviço de inteligência da Polícia recebeu informações de que uma mulher, conhecida como "Índia" (essa vaga que está presa), estava com mais de sete quilos da droga em uma mala de viagem, no Aeroporto Santos Dumont, onde havia acabado de desembarcar na cidade.

Depois de ser presa ela revelou ser a segunda vez que vinha ao Rio entregar drogas. Além de atuar como “mula” a presa trabalhava para Georgio da Cruz Lopes, um dos vagabundos mais conhecidos do país e conhecido como Matuto Georgio.

Sigo intrigado quanto a quem são os patrões desses vagabundos que na ponta da corda nos roubam e vendem mão de obra para essa merda de tráfico de drogas. Repito o que escrevi dias atrás: “ninguém vai conseguir me convencer de que essa gente sem estudo, sem senso administrativo e perspectiva sejam donos de alguma coisa”. Que sejam presos e levados a falar quem são os seus superiores. Nós ficaríamos surpresos se soubéssemos quem os vagabundos que realmente comandam o crime organizado.

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