segunda-feira, 8 de abril de 2019

Picaretas de ontem e de hoje

Flávio Azevedo
Augusto Ariston 
Em 2006, durante a cobertura de um vento na Alerj, eu fui apresentado a um sujeito chamado de Augusto Ariston. Na apresentação me disseram ser aquele sujeito “uma grande liderança política do interior do Rio de Janeiro”. O filho dele, Bernardo Ariston, à época, era deputado federal.

Ontem, ouvindo o depoimento do ex-governador, Sérgio Cabral; para minha surpresa ele apontou esse sujeito, Augusto Ariston, como o operador da propina da Fetranspor nos governos Garotinho. Essa é a razão do Bernardo ter conseguido ser eleito somente nos governos Garotinho. Depois nunca mais ganhou nada!

Não me incomoda o fato de ter sido apresentado a um ladrão. O que me deixa danado da vida é o entusiasmo dos sujeitos que me apresentam gente ruim. Vou repetir: o cara teve a coragem de me dizer que esse picareta era “a grande liderança” do interior do estado do Rio de Janeiro.

Eu sou nascido e criado no interior do Rio de Janeiro e me recuso a reconhecer esse sujeito como liderança do pedaço onde moro. Vão puxar o saco de vagabundo no inferno bando Zé Roela!

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