segunda-feira, 8 de abril de 2019

Lições de 1964

Flávio Azevedo
Nos últimos meses o Brasil se dividiu e esse racha filosófico faz com que milhares de pessoas estejam na bronca com a postura de setores da imprensa, dos espaços acadêmicos, de líderes religiosos; sobretudo quando representantes desses segmentos se posicionam contra ou a favor do governo Bolsonaro. 

O filme/documentário "1964 – O Brasil entre Armas e Livros" explica o que está acontecendo. Não importa o seu viés político. Assista! Vale a pena! Está disponível no YouTube.
Aos amigos que tem orientação política socialista e possivelmente irão me criticar por conta do filme que estou indicando, eu dou outra indicação. Estudem e leiam os conceitos desenvolvidos por um sujeito muito interessante chamado, Antonio Gramsci; um filósofo, jornalista e crítico literário italiano, que eu entendo como sendo o ícone do pensamento filosófico do século 20. Vale muito a pena conhecê-lo.

Depois de ler bastante sobre Gramsci e assistir "1964 – O Brasil entre Armas e Livros", eu cheguei a conclusão de que o Brasil está dividido em conceitos residuais de teorias socialistas e liberais, que insistem em chamar de “esquerda” e “direita”.

Em minha modesta análise essa divisão não nos levará a lugar algum. Aliás, se seguirmos nessa briga infantil, como fazem os cães nós também ficaremos correndo atrás do próprio rabo, porque falta estudo, análise, senso crítico, questionamento e, sobretudo, distanciamento; de tudo que se fala no campo da filosofia em ambos os lados dessa mesma moeda.

Mas vamos em frente!

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