Falta da ponte que caiu há três anos prejudica moradores de Nova Cidade

Flávio Azevedo

Como aconteceu ano passado em situações de muita chuva, o bairro Nova Cidade, no 2º Distrito de Rio Bonito, outra vez está sem transporte público, porque o ônibus que atende a localidade não consegue passar pelo desvio que foi feito em 2016, quando a enxurrada danificou a ponte da RJ – 55 (estrada que liga Nova Cidade a Boa Esperança). Não é preciso comentar os transtornos que isso trás a população que tem sua rotina alterada. São prejudicados os trabalhadores, os estudantes, quem tinha um exame marcado e dependia do transporte público etc.

Para refrescar a memória dos nossos seguidores, na tarde de 29/02/2016, um temporal caiu no 2º Distrito e uma das consequências, além do alagamento de inúmeras casas no Parque Andréa, foi a ponte da RJ – 55 ser danificada pela força da água. Passados três anos, apesar dos apelos de todos os lados, o governo do estado ainda não recuperou a ponte.

É preciso destacar que essa estrada é estadual (RJ - 55), logo, responsabilidade do governo do estado. Outro destaque é que os nossos representantes imediatos para buscar solução para essa questão seriam os deputados estaduais de Rio Bonito, hoje, mais fragilizados que essa ponte.

O deputado, Marcos Abrahão; está preso por conta da Operação Furna da Onça. O outro representante eleito, Anderson Alexandre, ex-prefeito de Silva Jardim, também esteve preso, já está em liberdade, mas a Justiça impediu que assumisse o mandato. A cidade e a Região acabou ficando sem representatividade na Alerj e junto ao governo do estado.

Quanto aos políticos locais, prefeito e vereadores, a eles resta fazer igual a sofrida população de Nova Cidade: cobrar, pedir e esperar a boa vontade do governo estadual. Enquanto isso, dá-lhe sofrimento para os meus amigos de Nova Cidade, que para se deslocar até Rio Bonito precisam passar pela estrada de Mato Frio, que sai em Rio Vermelho e como todas as estradas vicinais, ainda mais nesse tempo de chuva está "uma beleza".

Recebemos essas imagens em nossos canais de Comunicação dos moradores do bairro, que eu carinhosamente chamo de "nossos correspondentes". Eles pedem socorro e cobram providencias! Valeu galera! Vamos em frente!