sábado, 9 de fevereiro de 2019

O banquinho, o sofá e o vizinho sem Educação

Flávio Azevedo
Aqui na Serra do Sambê, nessa área que tem uma ótima sombra, alguém de coração generoso construiu um banco de madeira. Quem mora na parte mais alta do bairro, geralmente senta, descansa, toma folego para seguir a caminhada, atualiza as mensagens do celular. Hoje, outra alma generosa, talvez pensando em oferecer ainda mais conforto aos que passam, colocou dois sofás usados próximo do banco. Se os objetos forem devidamente ajeitarmos, eles serão de grande serventia aos que param nessa sobra para recobrar as energias.

Esse texto é uma rápida e significativa aula sobre os variados olhares que a mesma cena pode ter. Estudamos isso exaustivamente na faculdade. Como eu ando meio cansado de esculachar gente relaxada e sem espírito coletivo, mudei o viés da narrativa sobre a ação de um vizinho desprovido de espírito público. Descrevi a cretinice do sujeito de forma mais positiva (a grande mídia adora isso, eu detesto).

PS: aproveito a oportunidade para cutucar, outra vez, a Prefeitura de Rio Bonito sobre a questão da destinação de inservíveis, resto de obra, entulho e poda de árvores. Como está o negócio da empresa que trabalha com a coleta desse tipo desse material? Alguma resposta positiva? Ou seguirão dormentes e inertes como se nada tivesse acontecendo?

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