Sou Flávio Azevedo...
... Jornalista, morador de Rio Bonito, interior do Rio de Janeiro, onde exerço as minhas atividades profissionais. Cheguei por volta das 12h30min para votar no Colégio Rio Bonito, onde voto desde que tirei o meu Título de Eleitor e descubro que há cerca de duas horas a Sessão 84, onde eu voto, o processo de votação estava suspenso por suspeita de fraude. Segundo um dos fiscais do TRE que conversou comigo, por volta das 11h, duas pessoas que chegaram para votar descobriram que o nome delas constava como se elas já tivessem votado.
A urna eleitoral supostamente fraudada foi reiniciada por volta das 14h pela autoridade eleitoral, quando já tinha recebido os votos de 168 eleitores. Entre os presentes muita suspeita, desconfiança, indignação e revolta. “Será que vai ser isso no Brasil inteiro?”, perguntou uma senhora que estava na fila há cerca de duas horas esperando para votar.
Esclareço que não fui ao Colégio Rio Bonito como jornalista. Inclusive, eu também levava para votar a minha mãe. Todavia, mais uma vez a notícia se jogou no meu colo e eu não poderia deixar de registrar um fato que está em consonância com o que até aqui vinha sendo apresentado como “teoria da conspiração”.
Ontem, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, fez pronunciamento no rádio e na televisão em cadeia nacional. Entre outras coisas ela reafirmou a segurança das urnas eletrônicas. Todavia, episódios dessa natureza me fazem repensar a confiança no processo eleitoral, desconfiar das instituições e acreditar sim na história de fraude que foi amplamente comentada durante toda campanha eleitoral e classificada pelas autoridades e setores da imprensa como “teoria da conspiração” e irresponsabilidade de determinado candidato.
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