Flávio Azevedo
Detesto quem usa a religião para pedir votos e se firmar na política. O candidato que usa como nome de guerra, “irmão” Fulano, “pastor” Sicrano, “reverendo” Trajano, “babalaô” não sei Quem, “padre” não sei das Quantas, nunca terá o meu voto. Isso é oportunismo! Por outro lado, eu jamais deixarei de votar em alguém por conta da sua fé, mas o proveito político da sua religião será motivo para ele não ter o meu voto. Bancar o beato para seduzir crente bobo também é patético!
Partindo dessa premissa, eu acrescento que apelar para religião do sujeito, para dizer que ele não deve votar em Bolsonaro, Haddad, Marina, Daciolo, Ciro, Eymael ou qualquer outro; também é oportunismo. Religião e política não se misturam e quando isso aconteceu não foi legal. O único país que o passar dos anos não ajuda as pessoas amadurecerem politicamente é o Brasil. É impressionante!
A corrida presidencial desse ano, por exemplo, está parecendo eleições de prefeito e vereador, disputa geralmente norteada pelas mentiras, pelo oportunismo, por frases de efeito, por torcida organizada, pela conversa fiada e por uma rivalidade babaca que nunca nos leva a lugar algum. Quando eu penso que estamos evoluindo, o comportamento das pessoas me mostra que o retrocesso é a realidade a nossa porta!
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