Flávio Azevedo
Três dos sobrenomes mais influentes da política fluminense nas últimas décadas voltaram às urnas neste domingo: Cabral, Picciani e Cunha, desta vez foram representados pelos filhos, Marco Antônio Cabral, Leonardo Picciani e Danielle Cunha. Nenhum deles conseguiu uma vaga no Congresso.
Todos os três eram candidatos a deputado federal e receberam um repasse milionário do MDB, partido dos três, para financiar as campanhas. Leonardo e Marco Antônio ganharam R$1,5 milhão,enquanto Danielle recebeu R$2 milhões, mas nem isso foi suficiente.
Entre os três, o que chegou mais perto de conseguir uma vaga no Congresso foi Leonardo Picciani, com 38 mil votos. Marco Antônio conseguiu 19,6 mil votos, enquanto Danielle conseguiu 13 mil.
Marcelo Crivella Filho (PRB), herdeiro do prefeito da capital carioca, Marcelo Crivella, também não conseguiu uma vaga na Câmara representando o Rio de Janeiro. Ele concorria pelo PRB (Partido Republicano Brasileiro).
Enquanto isso, o ex-governador Anthony Garotinho (PRP), que teve sua candidatura ao governo do estado indeferida pela Lei de Ficha Limpa, conseguiu eleger dois filhos à Câmara: Wladimir Garotinho (PRP), que conseguiu 39.398 votos, e Clarissa Garotinho (Pros), que teve 35.131, que vai para o seu segundo mandato.
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