Flávio Azevedo
Eu tenho visto nos últimos meses as palavras “fascista” e “fascismo” sendo usada por um monte de gente em relação ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Alguns sequer sabem o que estão dizendo. Outros sabem que estão descontextualizando o Fascismo, mas preferem usar a terminologia para impressionar e porque está na moda chamar quem tem pensamento divergente de “fascista”. O uso indevido do termo tem me incomodado bastante, por isso eu resolvi me socorrer com quem sabe o que está dizendo e recorri a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen.
Nessa quinta-feira (11/10), Le Pen acusou Bolsonaro de dizer coisas "extremamente desagradáveis", quando analisou as declarações do capitão da reserva sobre mulheres e homossexuais. Para ela, Bolsonaro não tem nada de extrema-direita e aquilo que apontam como discurso de direita é apenas a fala de um sujeito grosseiro e sem papas na língua.
Na oportunidade Le Pen atribuiu a vitória de Bolsonaro no primeiro turno e a liderança nas pesquisas do segundo turno ao fato dele ter baseado sua campanha em dois pilares: segurança pública e combate à corrupção.
Enfim alguém consegue fazer a leitura perfeita de Bolsonaro. Algumas de suas polêmicas declarações são até compreensíveis, mas pela deselegância como são colocadas, as tais afirmações acabam sendo transformadas em blasfêmias.
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