terça-feira, 26 de junho de 2018

Presos na cerâmica desativada do Basílio

Flávio Azevedo
Depois de presos "LC" e "Parazinho" foram encaminhados a 119 DP.
Um sábado (23/06) de agitação para os policiais militares de Rio Bonito. Por volta das 11h30min, os agentes da lei foram verificar denúncia de tráfico de drogas na antiga Cerâmica São Basílio, na localidade de Basílio e prenderam dois homens com 20 papelotes de cocaína de R$ 50,00 e um aparelho de telefone celular. Os presos foram identificados como Diogo Rodrigo Silva Moreira, vulgo “Parazinho”, de 25 anos; e Lucas Marcondes de Souza, vulgo “LC”, de 22 anos. De acordo com o registro, LC é de São Gonçalo.

Ainda segundo o registro, ao ser interrogado pelos policiais, Diogo Moreira confessou ser gerente de um traficante conhecido como “Porreco” que está preso, mas controla o tráfico local. Lucas Marcondes estava na atividade de “vapor”. A dupla foi conduzida a 119ª DP (Rio Bonito) para registro protocolar e posteriormente para a 118°DP (Araruama), onde ficaram presos conforme o Artigo 33 da Lei 11343/06 (lei do tóxico).

O registro destaca que Diogo Moreira, o “Parazinho” já é conhecido da polícia e da Justiça por igual delito.

Cerâmica desativada
A droga e o celular apreendidos.
A história de ‘funcionários’ do tráfico e agentes criminosos presos na cerâmica desativada do Basílio não é novidade. Vários traficantes, esticas e pessoas a serviço do tráfico usam as instalações da antiga cerâmica para suas atividades ilícitas. Apesar da evidente serventia que o local oferece ao crime, não existe por parte das autoridades – e essa ação não é policial – interesse em buscar soluções para essa questão. Localizada no limite territorial de Rio Bonito e Tanguá, a cerâmica acaba sendo um abrigo para marginais de ambos os territórios.

Recente estudo da Comissão de Segurança Pública da 35ª Subseção da OAB (Rio Bonito, Silva Jardim e Tanguá), constatou que muitos dos problemas de Segurança Pública que afligem os municípios da Região já poderiam ter sido debelados se as Prefeituras Municipais priorizassem a Segurança Pública em suas agendas de prioridade.

Um olho no retrovisor da mídia local mostra que o tema Segurança Pública só chama atenção de verdade das autoridades e da sociedade quando um figurão é alvo de ações criminosas.

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