Flávio Azevedo
Enquanto eu recebo inúmeras notícias de que a Prefeitura de Rio Bonito tem negado na maior cara de pau comprar medicamentos específicos de uso contínuo para inúmeras pessoas com problemas de saúde de toda ordem (inclusive, os pedidos acompanhados de liminar judicial), entre os Atos Oficiais do prefeito pangaré, publicados nesse sábado (28/04), eu me deparo com a publicação de negociações entre o Secretário Municipal de Esporte e Lazer, José Luiz Antunes (que também responde pelo cargo de prefeito), e empresas de eventos, para a locação de palcos, arquibancadas, tendas, geradores, som, iluminação, carro de som, outdoor e demais estruturas para eventos da Prefeitura Municipal de Rio Bonito.
Nada tenho contra as festas e eventos, sobretudo quando se tem dinheiro. A minha crítica é direcionada a falta de investimento na Saúde, que deveria ser prioridade, sobretudo quando sabidamente existe dinheiro para investir. Na Babilônia, durante uma festa realizada por um rei egocêntrico e irresponsável, diante do rei surgiu uma mão na parede do palácio que escreveu o seguinte: “contou Deus o teu reino e deu cabo dele. Você foi pesado na balança e foste achado em falta. Dividido foi o teu reino e dado aos seus adversários”.
No caso de Rio Bonito, o rei está em falta há muito tempo e o reino já nasceu dividido, quando a injusta mão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, autorizou, numa madrugada, durante um plantão Judiciário, para atender interesses de amigos, uma candidatura irregular e negada na primeira instância.
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