segunda-feira, 27 de abril de 2020

Cadê a vice-prefeita de Rio Bonito?

Flávio Azevedo
A então vereadora, Rita de Cássia, hoje, é vice-prefeita.
Na live que fiz na noite dessa quinta-feira (23/04), em meio a pergunta “cadê os vereadores?”, surgiu um questionamento interessante que repliquei, hoje, nas minhas redes: “cadê a vice-prefeita?”. A ex-vereadora, Rita de Cássia; atual vice-prefeita, quando chegou ao “Grupo Mandiocão” veio com status de “pé de coelho”. Integrante de longa data do “Grupo Solange”; a adesão dela ao “Grupo Mandiocão” foi compreendida por quem entende de política como o ‘pistolão’ que Mandiocão precisava para percorrer os bastidores do poder Judiciário afim de viabilizar sua candidatura, uma vez que ele estava inelegível.

O torcedor do Mandiocão, porém, pensou diferente. Eu chamo de “torcedor” aquele sujeito que tem político de estimação. Esse tipo de eleitor, não importa a vergonha que passe, ele vê no político de estimação um poço de virtude sempre. E esse pessoal de perfil “torcedor” comemorou a chegada da então vereadora, Rita de Cássia; como um reforço importante para a Saúde, uma vez que ela parece gostar desse negócio de carregar doente e visitar hospital.

Amparado por uma liminar pra lá de duvidosa, o governo Mandiocão começa em janeiro de 2017. O condão da ex-vereadora, porém, acabou sendo direcionado pelo prefeito para Educação, pasta que no passado ela comandou por oito anos. Rita nomeou um subordinado para a pasta, mas seguiu mexendo daqui, mexendo dali, na expectativa de comandar a Saúde. A oportunidade chegou em 2018. Sobre a vice-prefeita/secretária uma grande expectativa que não se concretizou. Há quem diga que o prefeito deu a Saúde para Rita com o firme propósito de atrapalhar as suas pretensões futuras.

Foi tão pífia a passagem da vice-prefeita pela pasta da Saúde que ela acabou dando lugar a assistente social, Dailane Magalhães; que tem enfrentado os dissabores e dificuldades daquele que talvez seja o setor mais complexo da gestão municipal. Além das inúmeras atribuições, quem comanda a pasta tem que lidar com egos e interesses de natureza e matizes variados. Para dificultar o negócio surge o Covid-19 que derrubou de vez a saúde administrativa da secretária e da Secretaria.

Peça decorativa de um governo municipal perdido e acéfalo, a vice-prefeita, Rita de Cássia; assiste de camarote o festival de caneladas, egos, vaidade, preciosismo, pau no meio da rua, grades e cercas; que tornaram a atual gestão municipal um festival grotesco e bizarro. A resposta para o questionamento “cadê a vice-prefeita?” remete a uma frase emblemática do X-Man Wolverine que costuma dizer “a vingança é um prato que se come frio”.

Quem conhece a vice-prefeita ou já lidou com ela sabe que um dos seus gestos de reprovação é um trejeito que ela faz com os lábios que lembra um muxoxo. Penso que nesses momentos de bizarrice administrativa que assolam Rio Bonito ela certamente olha para o governo municipal, que está aí muito graças a ela, com o tal muxoxo que lhe é tão peculiar nos momentos de irritação e insatisfação. Seria uma boa se a vice-prefeita saísse da sua quarentena para por um pouco de ordem nessa loucura administrativa que assola Rio Bonito. Mas está difícil! Vamos em frente! #flavioazevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário