domingo, 22 de dezembro de 2019

O torcedor insiste ser criança quando o assunto é Futebol

Flávio Azevedo
Durante o meu passeio nesse sábado (21/12) eu parei para ver o jogo Flamengo e Liverpool, o confronto do campeão da Champions League (Europa) contra o campeão da Libertadores (América do Sul). Bola pra lá, bola pra cá, chances para ambos os lados, jogo nervoso; decidido na prorrogação a favor dos europeus. O gol único da partida foi marcado por um sul-americano, o atacante brasileiro Firmino; que recebeu passe do africano, Mané; atleta senegalês.

Rivalidade a parte (dizem que essa bobagem faz parte do espetáculo), o Flamengo caiu de pé. Se fosse 1x0 para o Flamengo não seria nada de mais e não seria injusto. Foi 1x0 para o clube inglês. Ao chegar à final do Mundial de Clube e jogar de igual para igual com um dos times mais bem montados e treinados do mundo, o rubro-negro carioca confirma o que disse o atacante Bruno Henrique para horror da turma do mimimi (eles também estão presentes no Futebol), “o Flamengo está noutro patamar”.

E não adianta o torcedor adversário ironizar, fazer graça, produzir memes, criticar, porque o Bruno Henrique tem razão. Parabéns ao Flamengo! Aproveito a oportunidade para dizer que essa desculpinha de “torço contra o Flamengo, porque o flamenguista é muito chato” não é salvo conduto para você também ser um chato.

Quanto aos meus amigos tricolores que insistem comigo que eu devo secar o Flamengo, “porque parte dos flamenguistas torceu contra o meu Fluminense na final da Copa Libertadores (2008)”; e que esse ano parte deles torcia pela queda dos rivais do Rio para série B”, a minha leitura é igual. O fato de parte dos flamenguistas serem abestados não pode ser salvo conduto para eu ser abestado também. Aliás, nessa hora eu parafraseio o atacante Bruno Henrique e termino essa reflexão com a seguinte afirmação: eu prefiro torcer noutro patamar, acima dessa bobagem de torcer contra alguém”. Vamos em frente! #flavioazevedo

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