sábado, 7 de dezembro de 2019

“Natal Bonito” da PMRB não retrata a realidade do riobonitense e expõe a síndrome do “marido preguiçoso”

Flávio Azevedo
No Programa Flávio Azevedo dessa quinta-feira (05/12), eu tive a oportunidade de fazer algumas reflexões que provam ser um engodo esse papo de “Natal Bonito” promovido pela Prefeitura Municipal de Rio Bonito (PMRB). Pode ser até que esteja bonito para um ou outro elemento, mas para a massa riobonitense há mais de uma década não existe “Natal Bonito”. Comecei discorrendo sobre a Creche Municipal Maria de Nazaré Mello, segundo o responsável por um dos alunos, há três dias sem energia elétrica.

Aproveitei a ocasião para destacar o sofrimento dos inativos da Prefeitura de Rio Bonito, que constantemente lidam com a incerteza em relação aos seus salários. Isso sem falar de alguns servidores ativos e contratados que lidam todo mês com a mesma dificuldade: “será que receberemos nossos salários?”. Ainda tem o sofrimento dos contratados e da moçada em auxílio doença. Minha gente, me desculpe, mas isso não pode ser um “Natal Bonito”!

E se o Natal não será bonito esse ano, nós vivemos a perspectiva de que o Natal seguirá feio nos próximos anos, porque embora Mandiocão e Solange disputem o honroso título de “pior prefeito de Rio Bonito” (a cada mandato eles pioram), as pesquisas de intenção de voto mostram que caso o prefeito Mandiocão seja candidato a reeleição no próximo ano, ele é favorito a vencer o pleito contra qualquer candidato. Se colocar o nome de Solange nessa pesquisa o resultado será igual. 

Para a Câmara Municipal tudo indica que nós teremos baixíssima renovação e os possíveis “novos nomes” serão figuras manjadas que já tem lastro na política, que estarão voltando ao mandato e que reproduzem o que eu chamo de “mais do mesmo”. Não esqueçamos, porém, que essas escolhas são nossas, porque os políticos são eleitos através do nosso voto. Então, por favor, sem chororô!
Aproveitei a ocasião para mencionar a fala do vereador Edilon de Souza Ferreira, o Dilon de Boa Esperança (PSC); que contou na tribuna da Câmara Municipal a história de um sujeito que em conversa com ele muito reclamou e criticou o prefeito Mandiocão, mas concluiu dizendo: “mas eu voto em Mandiocão se ele for candidato”.

Minha gente isso é esquizofrenia grave ou a rata “síndrome do marido preguiço”, aquele sujeito que quando vai fazer compras olha somente para os produtos expostos na parte da prateleira que está na altura dos seus olhos. O preguiçoso é incapaz de pesquisar e olhar os produtos que estejam na parte de baixo da prateleira ou na parte mais de cima. Assim se comporta o eleitor. É uma dificuldade medonha para pesquisar o histórico dos candidatos, mas no fundo nós sabemos a razão.

Se existe serviço público da Prefeitura sendo feito com o intuito de sabotar o vereador de mandato, como ventilou o vereador na sua fala onde discorre sobre os serviços feitos pela metade nos bairros, o cidadão riobonitense também sabota sua chance de futuro melhor porque insiste na mesmice. Todos nós sabemos que quando se faz as mesmas escolhas não é possível alcançar resultados diferentes. Quem planta alface colhe alface e não goiaba. Quem planta goiaba colhe goiaba e não abricó.

Esta na sua carteira a possibilidade de mudança. Eu não estou falando do dinheiro que boa parte do eleitorado pede em troca do voto. Estou falando do Título de Eleitor, instrumento que bem usado possibilita a mudança de cenários. Basta parar de andar em círculos que a mudança chega, mas é preciso mudar. Se existe insatisfação, mas seguimos votando no prefeito ou na prefeita, nós seguiremos marcando o mesmo passo que marcamos há quase 30 anos em Rio Bonito. E como diz a letra da canção do grande compositor e cantor, Ivan Lins: “depende de nós”. Vamos em frente! #flavioazevedo

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