Flávio Azevedo
A ministra, Laurita Vaz; do Superior Tribunal de Justiça (STJ). |
Nessa terça-feira (10/07), ao julgar um dos habeas corpus que pede clemência para Lula, a presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz (foto), disse que o desembargador plantonista que mandou soltar o ex-presidente no último domingo (08/07) não poderia ter tomado tal decisão. Segundo ela, o desembargador plantonista causou "perplexidade", "intolerável insegurança jurídica" e fosse a sua decisão atendida teria ocorrido um "tumulto processual, sem precedentes na história do direito brasileiro".
Penso que a ministra está corretíssima e aproveito a ocasião para destacar a “perplexidade” com que nós riobonitenses vimos um colega seu aí do STJ, o tal Napoleão, que a serviço do PMDB, sentou em cima de um processo que se tramitasse com um mínimo de decência, teria tirado do comando da Prefeitura de Rio Bonito, no início de 2015, a ex-prefeita da cidade, que fez mandato horroroso. Ela saiu deixando um rastro dívidas, fez pagamentos a quem interessou e deixou até os seus cabos eleitorais e puxa sacos "perplexos".
Outra "perplexidade", prezada ministra, foi a decisão do também plantonista, Siro Darlan; desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Numa madrugada, no plantão Judiciário, faltando cinco dias para a eleição, ele deferiu a participação de um candidato inelegível para atender caprichos partidários e da própria corte. E pior: essa indecência foi acatada semanas depois pela desembargadora Renata Cotta.
Essas duas situações deixaram os cidadãos riobonitenses "perplexos" e gerou "intolerável insegurança" administrativa a nossa querida Rio Bonito, porque a figura protegida pela decisão do plantonista Siro Darlan, hoje, governa a cidade pensando que a Prefeitura é uma fazenda e que o povo é gado. Aqui em Rio Bonito, o que não falta é "perplexidade"!
E se você que está lendo esse texto está "perplexo" com o que eu acabo de escrever, larga de ser frouxo! Essa insegurança em todos os seus aspectos que assola Rio Bonito tem seu nascedouro na nossa frouxidão cidadã e essa frouxura ainda me deixa "perplexo"!
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