Flávio Azevedo
O ex-vereador Aissar Elias de Moraes. |
Durou uma semana a presença do ex-vereador Aissar Elias de Moraes, na chefia de Gabinete da Prefeitura Municipal de Rio Bonito. Nomeado no último dia 10 de julho, ele tinha como principal desafio ser interlocutor do poder Executivo, junto a Câmara Municipal, casa que ele conhece bem; junto ao Hospital Regional Darcy Vargas, outra casa que ele também conhece; entre outras ações que demandam dialogo e o bom e velho jogo de cintura. Não sabemos a razão da saída de Aissar e certamente nunca saberemos (o que for dito é perfumaria). O ex-vereador foi exonerado, a pedido, no último dia 17 de julho.
Figura tradicional do “grupo Mandiocão”, a saída de Aissar expõe a principal falha do prefeito José Luiz Antunes (PP), que quando recebe o título “Nabucodonosor” não é por mera implicância do repórter. Centralizador, teimoso, cheio de manias e vontades, vaidoso igual uma vedete, o prefeito Mandiocão não está conseguindo agradar nem aqueles que historicamente o acompanham. É um perfil antiquado e anacrônico de governar. O ouvido dele está pronto para escutar fofocas e surdo as sugestões e dicas de como melhor governar. Esse perfil de ação torna Mandiocão e Solange (a ex-prefeita), irmãos gêmeos univitelinos. São iguais!
Outro ponto a se destacar é que o atual governo municipal, em várias pastas conta com o “secretário de direito” e o “secretário de fato”. No caso da chefia de Gabinete, o caso se agrava, porque além de ter o “secretário de direito” e o “secretário de fato”, ainda “tem quem manda” e deseja que as coisas aconteçam segundo a sua vontade e lasque-se a Legislação (o Nabucodonosor). Esse cenário torna a função nada atraente.
Todavia, não há o que reclamar, porque foi essa a nossa escolha em outubro de 2016. É claro, com uma ajudinha do Siro Darlan e seus contratantes. Mas vamos em frente e como diz os estadunidenses: “que Deus salve Rio Bonito!”.
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