Flávio Azevedo
Apadrinhamentos, puxa-saquismos, conluios, absorvição de gente desqualificada , mas partidária é a realidade da coisa pública em todo Brasil. |
Na sessão Legislativa
da última terça-feira (14/05), a vereadora Marlene Carvalho (PPS) fez uma série
de reivindicações para o Posto de Saúde de Jacundá, no 2º Distrito. De acordo
com ela, medicações básicas como Losartana, Omeprazol, Captopril, Mebendazol, entre
outras, estão em falta. Ela afirmou ainda que “embora a estrutura física do
prédio esteja em boas condições, não há geladeira, ventiladores e água filtrada”.
A comunidade pede ainda, segundo a parlamentar, que o médico pediatra, que
atende apenas 10 crianças semanalmente, compareça a localidade pelo menos duas vezes
por semana.
O vereador Marcos
Fonseca, Marquinho da Luanda Car (PMDB), pediu uma parte na fala da vereadora e
acrescentou que naquele dia ele esteve visitando o Posto de Saúde da localidade
Colina da Primavera e também percebeu a falta de medicamentos de combate a
hipertensão, ao diabetes “e isso não pode acontecer”. Já o parlamentar Aissar
Elias (PTN) afirmou que esteve com Vânia Osório, uma das peças de comando da
Secretaria Municipal de Saúde, e ela teria afirmado que não existe falta de
remédio na rede.
A declaração de Vânia
Osório deixa claro que os escalões inferiores não estão funcionando como
deveriam. Vale lembrar que isso também acontecia no governo Mandiocão. Por acomodação
e/ou má vontade de determinados servidores, medicação e/ou materiais para
curativo, que tinha no almoxarifado, não chegava às unidades. À época, a
oposição, hoje no governo, culpava a Secretária de Saúde e o prefeito José Luiz,
por esses acontecimentos. Diante de um problema igual, seria correto considerar
culpados, a prefeita Solange o secretário de Saúde?
Quando será que os
detentores do poder vão começar a apontar o dedo na direção dos reais problemas?
Todos nós sabemos que o funcionário mala, morcego, preguiçoso, chupão, embora, às
vezes, esteja até nomeado num cargo de confiança, é responsável pela
ineficiência administrativa de um governo. Por outro lado, eu não consigo
entender por que os políticos, sem exceções, gostam tanto desses morcegos!
Vamos esquecer que o
funcionário mala, morcego, preguiçoso, chupão, etc., têm família numerosa, gosta
de colocar o pescoço em cabresto, arranja ou compra um monte de voto e sumam
com esse peste do serviço público! Eu tenho certeza que os serviços seriam muitos
mais eficientes e as reclamações que ouvimos há 50 anos não seriam mais ouvidas!
PS: e ninguém faça
biquinho ou beicinho com a minha declaração e sequer tenha a ousadia de
discordar de mim! Eu fui servidor público, da Saúde (sou técnico de enfermagem),
nos dois governos (Mandiocão e Solange) e sei como a coisa funciona! Não fiquem
me questionando... Resolvam! Aliás, para aqueles que perguntam, foi por isso que
eu troquei a Enfermagem pela Comunicação Social. Porque o mala e o morcego, é um
também um grande puxa-saco, e para o político, infelizmente, isso é mais
valioso que um bom profissional!
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