Flávio Azevedo
Um filme que emociona e demonstra o comportamento leal desses simpáticos animais: os cães. |
“Quanto mais conheço as pessoas, mais
eu gosto dos meus cachorros!”. Esse é um adágio popular geralmente repetido por
quem se decepciona com alguém. Bem, se os cachorros são animais interessantes,
o ser humano e a sua maldade é intrigante. Aliás, existem três tipos de
pessoas: aquelas que amam os cachorros; aquelas que gostam deles, mas eu aqui e
eles lá; e aquelas que definitivamente não gostam dos referidos bichos.
Uma das características do cachorro é
a amizade e a lealdade. Inúmeras estórias e filmes abordam a fidelidade dos cães.
Chamo atenção para o filme “Sempre ao Seu Lado”, que tem como personagem
principal Richard Gere, que durante a trama, morre numa cidade distante de onde
morava. Sem saber disso, o seu cão, como fazia diariamente, espera o seu dono todos
os dias na estação da cidade. O animal morre naquele lugar, onde, hoje, existe
uma estátua em homenagem a Hachi, o leal animal.
Observando o tratamento que algumas
pessoas dão aos seus cães, fica muito nítido que há quem pense ser o vizinho, o
amigo, o patrão, o filho, o cônjuge, o empregado, o colega de trabalho, um
cãozinho de estimação. Há quem espere dos outros, a mesma lealdade de Hachi, personagem
principal de “Sempre ao Seu Lado”. Só que os seres humanos dificilmente conseguem
desenvolver essa lealdade.
Por outro lado, há quem pense ser o vizinho,
o amigo, o patrão, o filho, o cônjuge, o empregado, o colega de trabalho, um
cãozinho de estimação. Ou seja, alguém que será manejado, dominado e que não
tem vontade própria. Diante desse cenário real e antagônico é possível
compreender a origem do dito popular “quanto mais conheço as pessoas, mais eu
gosto dos meus cachorros!”.
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