quarta-feira, 7 de abril de 2021

Ainda vivemos num país democrático onde podemos discordar do outro?

Na noite dessa segunda-feira (05/03) eu fiz aqui no meu Facebook pessoal e perfil no Instagram algumas publicações a respeito do “momento pandêmico” que vivemos. Por isso, ATENÇÃO! Minhas impressões e entendimentos não tem nenhuma pretensão de convencer ninguém de nada! Tampouco eu acho que está errado quem pensa diferente e discorda da minha linha de raciocínio. Não sou “lacrador”, logo, eu respeito a opinião contrária.

Mas eu gostaria de fazer, outra vez, uma observação que já fiz em outras ocasiões. A nossa rede social, seja ela qual for, é a nossa casa! Ela tem a nossa cara, gostos, preferências e nossa visão de mudo. Vale lembrar que a nossa casa tem decoração, cores, arquitetura, móveis, jardim, cômodos, de acordo com o nosso gosto.

É extremamente deselegante você ir na casa do outro para ficar reparando as coisas, metendo o bedelho na cor do banheiro, opinando a respeito da toalha colocada na mesa, das luzes escolhidas para o corredor, da raça do cachorro da família, da cor do quarto das crianças etc. Não gostou do que viu? Guarde para você. Na sua casa faça do seu jeito. A casa que você está VISITANDO não é sua é do outro. Sugestão: experimente curtir o que você se identificou.

Vou dar um testemunho pessoal: eu sou vegetariano. E não é por ser vegetariano que eu deixo de ir no churrasco dos amigos. Eu não como carne, mas curto a piscina, o campo de Futebol, o arroz, o vinagrete, a farofa, a sobremesa; e se não tiver nada disso tem o melhor desses momentos: a confraternização e a zoeira com os amigos. Jamais você me verá enchendo o saco das pessoas porque elas estão comendo carne. Quem convive comigo sabe disso!

Penso que a nossa opinião e nossa percepção de mundo deveriam estar nesse diapasão. Já ouvi muitas vezes que eu não posso ter determinados posicionamentos “porque você é formador de opinião”, “você é a voz do povo”. Porra nenhuma! Fui candidato a vereador nas últimas duas eleições. Na primeira obtive 200 votos, na segunda 240. Que “formador de opinião” é esse que não consegue alcançar votos suficientes para vencer uma eleição? Que “voz do povo” é essa que ao se apresentar para falar no lugar certo pelo povo recebe uma mixaria de votos? Não sou nada disso!

Sou apenas alguém que foi ensinado pelos pais a não colocar o rabo entre as pernas em relação a qualquer assunto. Finalizo voltando ao tema principal, a minha visão a respeito do “momento pandêmico”, para dizer que eu não tenho a pretensão de convencer ninguém a nada e não adianta me mandar link disso e daquilo (contra ou favorável ao que penso), porque eu já formei a minha opinião. Quem pensar na mesma direção que eu, bacana! Quem discordar, beleza! A notícia boa disso tudo é que ainda vivemos num país democrático onde podemos discordar do outro. Vamos em frente e que esse “momento pandêmico” passe logo! #flavioazevedo

Nenhum comentário:

Postar um comentário