Flávio Azevedo
Viaturas da Polícia Federal na Clínica Climagem, em Itaocara. |
Nessa terça-feira (16/01) eu vi várias pessoas nervosas com a notícia de que a Polícia Federal (PF) estava realizando a Operação “Zona Cinzenta”, que busca combater fraudes na importação de equipamentos médicos em 18 estados. O que deixou todo mundo nervoso foi o fato de que a PF esteve numa clínica particular em Cordeiro, para investigar o assunto. Para a PF, um mamógrafo dessa clínica foi importado de forma irregular e possui valor de nota fiscal inferior ao valor real.
A operação também aconteceu em Araruama. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na sede do antigo Hospital HC Lagos. Por lá, um equipamento cirúrgico foi comprado com notas subfaturadas. Na nota fiscal, o valor era de R$ 6 mil, mas o valor do equipamento é R$ 300 mil.
A investigação teve início a partir da apreensão de carga de equipamentos médicos em outubro de 2013, quando foram apreendidos tomógrafos, mamógrafos, dentre outros equipamentos de alto valor comercial, em uma carga avaliada em aproximadamente R$ 3 milhões. Acontece que por conta dessa manobra, em cerca de R$ 2 milhões os tributos seriam sonegados.
O motivo do nervosismo em Rio Bonito é simples: em Cordeiro, a clínica visitada pela Polícia Federal é a Climagem, do mesmo pessoal que chegou a Rio Bonito recentemente para atuar no Hospital Regional Darcy Vargas. Aliás, a Climagem já se instalou na cidade. Recebi matéria de um jornal de Itaocara, um reboliço danado em meio ao povo da política, mas eu não vi novidade e não farei nenhum barulho sobre isso.
Em 2016, quando a diretoria do HRDV começou se movimentar no sentido de tirar a empresa do Dr. José Daher do hospital, além de comentar que havia coisa estranha nessa mudança, eu disse que o presidente do HRDV, José de Aguiar Borges, o Kaki; estava sendo marionete de alguém. Não me deram bola e alguns engraçadinhos ainda disseram que eu gosto de “aparecer”! Bom, talvez, agora, que certas situações estejam “aparecendo” no noticiário da Globo, as pessoas acreditem no que eu escrevi e disse há quase dois anos. Vamos em frente.
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