segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Prefeitura de Rio Bonito deve R$ 2,1 milhões ao Iprevirb

Flávio Azevedo
O prefeito Mandiocão tem trabalhado para tirar a diretoria do Iprevirb, por serem ligados a antiga gestão, mas até aqui só tem dado bola fora.
Muito bate-boca, muito palavrório, torcida organizada e nenhuma solução para os principais interessados: os servidores inativos da Prefeitura Municipal de Rio Bonito. Esse é o balanço que é possível fazer depois da confusão que se armou na porta do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Rio Bonito (Iprevirb), na manhã da última sexta-feira (12/01).

Depois de publicar um Decreto destituindo a diretoria do Iprevirb, o prefeito José Luiz Antunes (PP), cercado de cabos eleitorais e integrantes do alto escalão do governo, tentou se apossar do espaço. Em vão. No portão do Iprevirb, por volta das 8h, o presidente da instituição, José Antônio Cardoso, impediu o ingresso do prefeito e do interventor (Feliciano Goulart Figueiredo) nomeado pelo chefe do Executivo.
Ainda na frente do Iprevirb, o prefeito aproveitou a plateia para discursar sobre o tema. Pediu a Deus para abençoar o Instituto, mas parece ter esquecido que a parte financeira da bênção vem do cofre municipal, que é gerenciado por ele. 

Vereadores também estiveram presentes. As pessoas tomavam a rua e o volume de gente chamava atenção de quem passava pelo local. Por conta disso, a Guarda Municipal desviou o Trânsito pela Rua Dr. Eugênio Cordeiro. A Polícia foi chamada. Negocia daqui, negocia dali, ficou decidido que a pendenga deveria ser decidida na Delegacia (119ª DP), onde a autoridade policial explicou o óbvio: questões administrativas precisam ser dirimidas junto ao poder Judiciário. 
Cobrança do Iprevirb à Prefeitura de Rio Bonito.
Nessa segunda-feira (15/01), o novo capitulo da queda de braço entre Prefeitura e Iprevirb mostrou que o discurso do prefeito proferido na última sexta-feira, no portão do Instituto, ele disse que “não deve nada ao Iprevirb”, não é verdadeiro. Via Ofício, a diretoria do Instituto cobrou cerca de R$ 2 milhões. Os recursos são necessários para colocar em dia o pagamento de dezembro, o 13º salário e uma parcela da dívida de 2016 ainda não quitada na sua totalidade por estar dividida em 15 parcelas.

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